Economia

Não seremos grandes sem mercado interno forte, diz Teixeira

"Há problemas sim, mas não se justifica o pessimismo que está instalado. Parece que há uma bala de prata que precisa ter choque na economia", disse coordenador


	Consumo: para Alessandro Teixeira, país voltará a crescer no segundo semestre e no ano que vem
 (Dado Galdieri / Bloomberg)

Consumo: para Alessandro Teixeira, país voltará a crescer no segundo semestre e no ano que vem (Dado Galdieri / Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2014 às 15h59.

São Paulo - O coordenador do programa de governo da candidata à República Dilma Rousseff (PT), Alessandro Teixeira, rebateu nesta terça-feira, 24, a sinalização dada por candidatos da oposição de que os problemas do Brasil podem ser solucionados da noite para o dia.

Dizendo-se ciente dos problemas ainda existentes no Brasil, Teixeira defendeu o modelo adotado pelo governo petista de estimular o mercado interno.

Pouco antes, o coordenador do Programa da Marina Silva, Maurício Rands, havia destacado que o modelo fundamentado apenas no estímulo ao consumo interno estava esgotado, limitado pelo nível de endividamento dos brasileiros.

"Não existe proposta de choque na economia para resolver os problemas (do Brasil). Entendemos, ao longo de nossa caminhada, que não conseguimos ser um grande país sem ter um mercado interno forte. A discussão é como dar sustentabilidade (a esse modelo)", afirmou Teixeira, que participa hoje de encontro entre colaboradores dos principais candidatos à presidência.

Para Teixeira, o Brasil voltará a crescer no segundo semestre e no ano que vem.

A trajetória será sustentada pelos investimentos dos setores privado e público, este a partir do estímulo aos investimentos em áreas como aeroportos e portos.

"Atrairemos US$ 64 bilhões em investimento neste ano. Ninguém olha o Brasil e diz que está quebrado. Há problemas sim, mas não se justifica o pessimismo que está instalado. Parece que há uma bala de prata que precisa ter choque na economia", destaca Teixeira.

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