Economia

Não será fácil crescer 7%, diz premiê chinês ao FT

No entanto, ele descartou a desvalorização cambial para promover a expansão através de exportações


	Li Keqiang: o premiê disse que embora a China esteja exposta à deflação devido à queda dos preços globais de commodities, o país não está em deflação
 (Jason Lee/AFP)

Li Keqiang: o premiê disse que embora a China esteja exposta à deflação devido à queda dos preços globais de commodities, o país não está em deflação (Jason Lee/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2015 às 07h58.

Pequim - Não será fácil para a China crescer 7 por cento neste ano, afirmou o premiê do país, Li Keqiang, segundo o jornal Financial Times desta quarta-feira, mas ele descartou a desvalorização cambial para promover a expansão através de exportações.

"É verdade que nossa economia ainda está sob pressão", disse ele em entrevista ao jornal. "Não será fácil alcançar outro crescimento de 7 por cento este ano."

Li disse também ao jornal que a China não pode contar com a desvalorização de sua moeda para impulsionar as exportações.

"Não queremos ver mais desvalorização da moeda chinesa porque não podemos contar com a desvalorização de nossa moeda para aumentar as exportações", disse Li.

Ele também afirmou, segundo a entrevista, que a China não quer ver "importantes economias tropeçarem uma na outra para desvalorizar suas moedas", já que isso levaria a uma "guerra cambial".

Li disse que embora a China esteja exposta à deflação devido à queda dos preços globais de commodities, o país não está em deflação.

Ele acrescentou que a China vai comemorar um crescimento estável em seu mercado imobiliário, mas que o governo vai proteger contra bolhas imobiliárias.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaCrescimento econômicoDesenvolvimento econômicoEmpresasFinancial TimesJornais

Mais de Economia

ONS recomenda adoção do horário de verão para 'desestressar' sistema

Yellen considera decisão do Fed de reduzir juros 'sinal muito positivo'

Arrecadação de agosto é recorde para o mês, tem crescimento real de 11,95% e chega a R$ 201,6 bi

Senado aprova 'Acredita', com crédito para CadÚnico e Desenrola para MEIs