Economia

Não são investidores da B3 que definem fim de isolamento social, diz Maia

Deputado afirmou que perdas financeiras em razão da pandemia de coronavírus não serão impostas sobre as medidas de contenção da disseminação

Rodrigo Maia: o presidente da Câmara disse que não se pode ouvir, neste momento da crise sanitária do coronavírus, investidores que perderam dinheiro (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Rodrigo Maia: o presidente da Câmara disse que não se pode ouvir, neste momento da crise sanitária do coronavírus, investidores que perderam dinheiro (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 25 de março de 2020 às 19h59.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira que investidores da Bolsa de Valores de São Paulo não podem impor, em razão das perdas financeiras que têm sofrido em razão dos desdobramentos da pandemia de coronavírus no país, a antecipação do fim de medidas de isolamento social.

Segundo Maia, nas últimas semanas tem havido uma pressão muito grande de parte de investidores que colocaram recursos na Bolsa brasileira, esperando o que chamou de "prosperidade" com a expectativa de o índice que poderia alcançar 150 mil pontos este ano.

O Ibovespa --que teve a segunda forte seguida após semanas de forte queda -- fechou nesta quarta-feira próximo dos 75 mil pontos.

O presidente da Câmara disse que não se pode ouvir --neste momento da crise sanitária do coronavírus-- investidores que perderam dinheiro. "Risco é assim, ganha ou perde", afirmou.  "Não podemos colocar vidas em risco", completou.

Para Maia, é preciso seguir as recomendações do Ministério da Saúde que tem advogado a manutenção do isolamento social para conter o avanço do coronavírus no país.

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