Economia

Não há data para anúncio de cortes no Orçamento, diz Mantega

Mais cedo, em entrevista ao programa Bom Dia Brasil, da TV Globo, Mantega tinha dito que o corte, de até R$ 15 bilhões, seria anunciado na próxima semana


	O ministro negou ainda que o corte chegue efetivamente aos R$ 15 bilhões. “Disse [na entrevista à Rede Globo] que o valor seria abaixo disso”, limitou-se a declarar. “O corte sai assim que tivermos uma proposta.”
 (Elza Fiuza/ABr)

O ministro negou ainda que o corte chegue efetivamente aos R$ 15 bilhões. “Disse [na entrevista à Rede Globo] que o valor seria abaixo disso”, limitou-se a declarar. “O corte sai assim que tivermos uma proposta.” (Elza Fiuza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2013 às 18h25.

Brasília – O corte adicional no Orçamento Geral da União poderá ficar abaixo de R$ 15 bilhões, disse hoje (5) o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Segundo ele, ainda não há definição de quando ocorrerá o anúncio. “Não há uma definição sobre o corte. Quando houver, avisarei a todos.”

Mais cedo, em entrevista ao programa Bom Dia Brasil, da TV Globo, Mantega tinha dito que o corte, de até R$ 15 bilhões, seria anunciado na próxima semana.

O ministro negou ainda que o corte chegue efetivamente aos R$ 15 bilhões. “Disse [na entrevista à Rede Globo] que o valor seria abaixo disso”, limitou-se a declarar. “O corte sai assim que tivermos uma proposta.”

Em maio, a equipe econômica anunciou o bloqueio de R$ 28 bilhões de verbas do Orçamento Geral da União de 2013. Na ocasião, o ministro Mantega declarou que o corte seria suficiente para alcançar a meta reduzida de superávit primário – economia para pagar os juros da dívida pública – de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano.

Na entrevista à TV Globo, no entanto, Mantega disse que o governo acompanhará o impacto do bloqueio de verbas ao longo do ano e não descartou novos cortes para cumprir a meta ajustada de superávit primário.

Segundo ele, o contingenciamento [bloqueio] adicional atingiria despesas de custeio (manutenção da máquina pública), como viagens e passagens, material permanente, serviço de terceiros e aluguéis.

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