Economia

Na Cúpula das Américas, Ivanka Trump defende mais mulheres na economia

ÀS SETE - A filha do presidente dos EUA vai ressaltar a importância de promover o empoderamento econômico das mulheres nas Américas

Ivanka: o presidente dos EUA não vai comparecer ao encontro, mas enviou sua filha e seu discurso em defesa das mulheres (Marcos Brindicci/Reuters)

Ivanka: o presidente dos EUA não vai comparecer ao encontro, mas enviou sua filha e seu discurso em defesa das mulheres (Marcos Brindicci/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2018 às 06h33.

Última atualização em 13 de abril de 2018 às 07h27.

Donald Trump já avisou que não vai comparecer à Cúpula das Américas, que começa oficialmente nesta sexta-feira em Lima, no Peru. Em vez disso, decidiu mandar sua filha e assessora especial, Ivanka Trump, como parte da delegação americana -composta também pelo vice-presidente Mike Pence, o secretário de Comércio, Wilbur Ross, e o representante de comércio, Robert Lighthizer.

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Ivanka vem à América Latina com uma pauta para chamar de sua. Ela falará nesta tarde em um painel da Cúpula Empresarial, evento paralelo à Cúpula das Américas, “para ressaltar a importância de promover o empoderamento econômico das mulheres nas Américas e em todo o mundo através de uma associação público-privada”, afirmou a jornalistas na última quarta-feira, na Casa Branca.

Também participarão do painel uma representante do Departamento de Estado dos EUA e o presidente-executivo da Opic (Overseas Private Investment Corporation), uma agência de fomento ligada ao tesouro americano.

Sem dar grandes detalhes, Ivanka anunciou que lançará uma iniciativa público-privada para fomentar o fortalecimento econômico feminino na região.

O trabalho de Ivanka vem se concentrando no tema. Em julho do ano passado, ela lançou, em parceria com o Banco Mundial, um fundo de 1 bilhão de dólares de crédito destinado a mulheres empreendedoras de países em desenvolvimento.

Mas nem tudo são flores. Ao promover exatamente essa mesma pauta durante uma cúpula global na Índia, em novembro do ano passado, ela foi alvo de críticas por sua linha de roupas.

A marca é acusada de violar direitos trabalhistas e empregar mulheres que trabalham 60 horas e recebem cerca de 60 dólares por semana em fábricas na China e na Índia.

As polêmicas para o evento deste ano também já começaram. Na quarta-feira, depois da fala de Ivanka, um jornalista perguntou a um funcionário da Casa Branca: “considerando que o tema da cúpula é governança democrática contra a corrupção, e a América do Sul teve várias ditaduras que colocaram parentes em cargos importantes, vocês sentem que há diferença entre isso e sua posição na Casa Branca?”. A resposta, segundo o repórter: “Vamos seguir para a próxima pergunta”.

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