Economia

Na China, Temer busca estreitar laços comerciais entre os países

ÀS SETE - Nos jantares em sua visita ao gigante asiático, o presidente quer convencer empresários a investir no último pacote de privatizações

Temer e Xi: a China deve representar 24,3% das exportações brasileiras em 2017 – 126 bilhões de dólares (Thomas Peter/Reuters)

Temer e Xi: a China deve representar 24,3% das exportações brasileiras em 2017 – 126 bilhões de dólares (Thomas Peter/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2017 às 06h54.

Última atualização em 1 de setembro de 2017 às 08h10.

O dia é de agenda cheia para o presidente Michel Temer em sua viagem à China. Desde as 4 horas da manhã (horário de Brasília), o peemedebista participa de uma série de reuniões com autoridades do país, como Yu Zhengsheng, presidente da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, e o primeiro-ministro Li Keqiang.

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Neste momento, Temer está em um jantar com o presidente Xi Jinping, onde discutirá acordos bilaterais para estreitar laços comerciais entre os países. A China deve representar 24,3% das exportações brasileiras em 2017 – 126 bilhões de dólares.

Além de um dos maiores importadores das commodities brasileiras, os chineses aumentaram significativamente os investimentos no Brasil por projetos de infra-estrutura, especialmente em energia.

Com isso em mente, Temer e seu batalhão de ministros pretendem fazer a cabeça dos empresários em aportar dinheiro no último pacote de privatizações anunciado na semana passada. São 57 projetos em que o governo espera levantar 44 bilhões de reais.

A Eletrobras é um alvo dos mais evidentes. O governo chinês detém controle sobre a State Grid, maior empresa do setor elétrico do mundo e dona da CPFL, e a China Three Gorges, dona da hidrelétrica de Três Gargantas, a maior do mundo. Ambas já têm investimentos consolidados no país, a primeira há sete anos e a segunda, quatro.

Foi graças à China que o Brasil viveu seus melhores anos. Durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, a economia do país registrou os melhores índices de crescimento da era democrática impulsionada pelo superciclo das commodities.

Agora, a expectativa é que uma leva recorde de investimentos chineses dê início a um novo ciclo de crescimento e ajude a tirar as contas públicas do atoleiro.

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