Economia

Mursi chama empresários brasileiros para investir no Egito

Mursi ratificou que o processo político no Egito é de democratização e chamou o movimento que derrubou o ex-presidente Hosni Mubarak de “revolução”

A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e o presidente do Egito, Mohamed Mursi: de 2002 a 2012, o volume de comércio entre Brasil e Egito cresceu sete vezes, evoluindo de US$ 410 milhões para US$ 2,96 bilhões. (REUTERS/Ueslei Marcelino)

A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e o presidente do Egito, Mohamed Mursi: de 2002 a 2012, o volume de comércio entre Brasil e Egito cresceu sete vezes, evoluindo de US$ 410 milhões para US$ 2,96 bilhões. (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2013 às 16h22.

Brasília – O presidente do Egito, Mouhamed Mursi, reiterou hoje (8) que pretende aproveitar a experiência brasileira no combate à pobreza e erradicação da fome, assim como na consolidação da democracia. Segundo ele, é importante também incrementar o comércio bilateral, por isso apelou para que o governo e os empresários brasileiros passem a investir mais no Egito.

“Há áreas que nos interessa mais, como a erradicação da pobreza, desenvolvimento social e na democratização, queremos aproveitar essa experiência brasileira”, ressaltou o presidente. “Fiquei feliz de observar a vontade de o Brasil querer ajudar. O Brasil já fez e está fazendo isso que é nos respeitar.”

Mursi ratificou que o processo político no Egito é de democratização e chamou o movimento que derrubou o então presidente Hosni Mubarak, em fevereiro de 2011, de “revolução”. “A revolução trouxe consigo muitas esperanças e de abertura e reações com vários países, principalmente com os países amigos. Buscamos construir uma verdadeira cooperação”, disse ele.

É a primeira visita de um presidente do Egito ao Brasil. Mursi e a presidenta Dilma Rousseff acertaram parcerias nas áreas de saúde, educação, meio ambiente, agricultura e de cooperação técnica. Mas a ideia é incentivar os investimentos empresariais no Egito. Segundo integrantes do governo, há interesse dos empresários em investir em obras de infraestrutura de energia e transportes.

De 2002 a 2012, o volume de comércio entre Brasil e Egito cresceu sete vezes, evoluindo de US$ 410 milhões para US$ 2,96 bilhões. Nos últimos dois anos, o fluxo comercial bilateral cresceu 38% (2011-2012).

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