Economia

“Mundo se acostumou com crescimento baixo”, diz economista

Projeção do Itaú Unibanco é de um crescimento global constante na faixa de 3% ao ano

Executivo segunrando um globo de cristal (Stock.XCHNG)

Executivo segunrando um globo de cristal (Stock.XCHNG)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2012 às 17h01.

São Paulo – O Produto Interno Bruto (PIB) mundial deve crescer 2,9% em 2012 e 3% em 2013, segundo projeções econômicas divulgadas hoje pelo Itaú Unibanco. Isso pode ser uma demonstração de consolidação de um crescimento menor. “O mundo já se acostumou com o crescimento baixo”, resumiu Ilan Goldfajn, economista chefe do Itaú Unibanco, em encontro com jornalistas realizado hoje em São Paulo.

Nesse cenário, os riscos internacionais podem diminuir, porém começam a aparecer problemas de longo prazo.

Na Europa, por exemplo, o economista observa que o risco de ruptura diminuiu, em grande parte, por conta da atuação do BCE. Mas a situação econômica de alguns países, como Espanha e Portugal, ainda precisa de ajustes de longo prazo. 

Já nos Estados Unidos, o maior risco atual é o abismo fiscal. O vencimento de incentivos fiscais de 3,7% do PIB do país coloca o mundo em alerta. A expectativa do Itaú Unibanco é que parte desses incentivos seja renovada e o impacto no PIB seja menor, de 1,2% do PIB.

Goldfajn aponta que, embora o problema atual do abismo fiscal possa ser resolvido, os Estados Unidos têm questões de gastos de mais longo prazo para resolver, e esse é o grande problema estrutural da economia do país.

>>Confira as projeções do banco para e economia brasileira

Acompanhe tudo sobre:Bancoseconomia-brasileiraEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasIndicadores econômicosItaúItaúsaPIB

Mais de Economia

Estamos performando melhor, diz Haddad sobre descongelamento de R$ 1,7 bi do Orçamento

Free Flow: a revolução do transporte rodoviário no Brasil

Governo reduz contenção de despesas públicas de R$ 15 bi para R$ 13 bi e surpreende mercado

Benefícios tributários farão governo abrir mão de R$ 543 bi em receitas em 2025