Economia

Mundo pode ficar 'cautelosamente otimista' com redução da inflação em 2024, diz Banco Mundial

A expectativa também é de que o preço do petróleo continue caindo no ano que vem, aliviando a alta de preços de energia

No geral, a política monetária dos países está em níveis restritivos, fazendo com que a inflação seja reduzida coletivamente no globo (Win McNamee/Getty Images)

No geral, a política monetária dos países está em níveis restritivos, fazendo com que a inflação seja reduzida coletivamente no globo (Win McNamee/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 22 de dezembro de 2023 às 11h42.

Última atualização em 22 de dezembro de 2023 às 12h13.

O mundo pode ficar "cautelosamente otimista" com a redução da inflação global em 2024, afirma o Banco Mundial em artigo publicado nesta sexta-feira, 22, ao destacar que, no ano que vem, uma série de fatores deve pressionar ainda mais a alta de preços rumo à desaceleração. Mesmo assim, "há riscos para reacender as pressões sobre preços", afirma, e é "muito improvável" que os bancos centrais reduzam os juros antes de estarem plenamente convencidos de que a inflação está rumando à meta.

O Banco pontua que a demanda mundial está caindo, enquanto as perturbações na oferta esteja sendo reduzidas e os preços de matérias-primas, se moderando. No geral, a política monetária dos países está em níveis restritivos, fazendo com que a inflação seja reduzida coletivamente no globo.

Preço do petróleo

A expectativa também é de que o preço do petróleo continue caindo no ano que vem, aliviando a alta de preços de energia. Além disso, os efeitos "defasados e contínuos" das taxas de juro elevadas deverão manter a atividade mundial fraca.

Mesmo assim, o potencial para um choque inflacionário decorrente de tensões geopolíticas ainda é alto, e por isso os bancos centrais devem estar prontos para aumentar as taxas em uma resposta rápida, diz o Banco. Não só, as pressões contínuas que mantiveram a inflação elevada podem voltar a persistir e obrigar os bancos centrais a desencadear uma queda mais acentuada da atividade econômica, forçando uma recessão em alguns países, destaca.

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