Economia

Multinacionais querem ampliar presença no exterior

Cerca de 67% das multinacionais brasileiras querem ampliar a atuação em outros países neste ano, segundo estudo


	Operações da JBS na Argentina: destinos mais citados entre as companhias que planejam aumentar as atividades no exterior foram países da América Latina e Sudeste Asiático
 (Diego Giudice/Bloomberg)

Operações da JBS na Argentina: destinos mais citados entre as companhias que planejam aumentar as atividades no exterior foram países da América Latina e Sudeste Asiático (Diego Giudice/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2013 às 20h43.

São Paulo - Cerca de 67 por cento das multinacionais brasileiras querem ampliar a atuação em outros países neste ano, seja por meio da expansão nos países onde já atuam ou pela entrada em novos mercados, segundo mostrou um estudo divulgado nesta quarta-feira.

Segundo a pesquisa da Fundação Dom Cabral, os destinos mais citados entre as companhias que planejam aumentar as atividades no exterior foram países da América Latina e Sudeste Asiático, além de china China, Rússia e Canadá.

Para elaborar o levantamento, a Fundação Dom Cabral utilizou dados de 2012 fornecidos pelas multinacionais brasileiras.

A pesquisa também indicou que as empresas elevaram seu índice de internacionalização no ano passado, para 18 por cento, ante 17 por cento em 2011 e 16 por cento em 2010.

A processadora de carnes JBS encabeça o ranking, com um índice de internacionalização de 58,9 por cento, seguida pela siderúrgica Gerdau, com 54,2 por cento.

Em seguida, aparecem as empresas Stefanini, Magnesita Refratários, Marfrig, Metalfrio, Ibope e Odebrecht.

Embora a Vale não apareça entre as 10 companhias com maior nível de internacionalização, a gigante de mineração é a empresa brasileira que está em mais países, 31 no total, de acordo com o estudo.

Acompanhe tudo sobre:Carnes e derivadosEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasGerdauJBSSiderurgiaSiderurgia e metalurgiaSiderúrgicas

Mais de Economia

“Qualquer coisa acima de R$ 5,70 é caro e eu não compraria”, diz Haddad sobre o preço do dólar

“Não acredito em dominância fiscal e política monetária fará efeito sobre a inflação”, diz Haddad

China alcança meta de crescimento econômico com PIB de 5% em 2024

China anuncia crescimento de 5% do PIB em 2024 e autoridades veem 'dificuldades e desafios'