Economia

Mulheres já ocupam metade dos empregos formais, afirma Dilma

A presidente ressaltou o avanço feminino no mercado de trabalho, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, celebrado no próximo dia 8 de março

Dilma Rousseff faz discurso: “foram 2,4 milhões de mulheres que tiveram suas carteiras assinadas. E isso é fantástico" (AFP/Getty Images)

Dilma Rousseff faz discurso: “foram 2,4 milhões de mulheres que tiveram suas carteiras assinadas. E isso é fantástico" (AFP/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de março de 2014 às 10h29.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff homenageou hoje (3) as mulheres pelo Dia Internacional da Mulher, celebrado no próximo dia 8 de março, e ressaltou o avanço feminino no mercado de trabalho.

No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma disse que metade das vagas de emprego criadas nos últimos três anos foram ocupadas por mulheres.

“Foram 2,4 milhões de mulheres que tiveram suas carteiras assinadas. E isso é fantástico, mostra a força das mulheres brasileiras, que não deixam escapar uma oportunidade de trabalhar e melhorar de vida”, disse a presidente.

Dilma lembra ainda que as mulheres também foram beneficiadas no acesso à terra, com 72% das propriedades da reforma agrária registradas no nome da mulher. “Se a gente considerar as mulheres chefes de família, a participação delas na posse das terras passou de 13% em 2003 para 23% em 2013. São mais mulheres ajudando a produzir alimentos, tomando decisões e conquistando cada vez mais autonomia.”

A presidente ressaltou que o governo federal trabalha pelo protagonismo da mulher, que tem um papel central no cuidado com a família e com a casa.

Por isso, 93% dos cartões do Programa Bolsa Família estão no nome das mulheres.

No Programa Minha Casa Minha Vida, a mulher tem prioridade no registro do imóvel. Do total de 1,5 milhão de casas entregues até janeiro deste ano, 52% estão no nome delas.


Dilma explica que as mulheres também são maioria no acesso às bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni), que garante acesso às faculdades privadas e ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e nos cursos de qualificação profissional que o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) oferece.

Seis em cada dez alunos do Pronatec são mulheres. “Muitas dessas mulheres estão no nosso Cadastro Único e elas recebem o Bolsa Família. Por isso, juntamos o Pronatec com o Brasil sem Miséria e aí oferecemos uma porta de entrada no mercado de trabalho”, disse Dilma, explicando que de 970 mil matrículas do Pronatec Brasil sem Miséria, mais de 650 mil foram feitas por mulheres.

A presidente ressaltou ainda que todas essas ações, que dão mais oportunidades às mulheres são fundamentais para romper com o ciclo de violência que muitas delas vivem.

“Mas para combater a violência não bastam estas ações. Nós temos um programa, o Mulher, Viver sem Violência, que integra vários serviços de apoio às vítimas. Uma ação importante do programa é a construção da Casa da Mulher Brasileira, que vai funcionar como um lugar de denúncia, de acolhimento e de proteção às vítimas da violência”, explicou a presidente

Segundo ela, será construída uma Casa da Mulher Brasileira em cada capital e cada uma terá a Delegacia da Mulher, o Ministério Público, a Justiça Especializada, a Defensoria, a assistência social, o Sistema Nacional de Empregos (Sine) e o Sistema S. A presidente contou que haverá também o serviço itinerante, com 54 ônibus levando o atendimento jurídico e psicológico às áreas rurais do país.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffEmpregosMercado de trabalhoMulheresPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Economia

BNDES firma acordo de R$ 1,2 bilhão com a Agência Francesa para projetos no Brasil

Se Trump deportar 7,5 milhões de pessoas, inflação explode nos EUA, diz Campos Neto

Câmara aprova projeto do governo que busca baratear custo de crédito