Economia

Mulher rural da América Latina sofre desigualdade, diz FAO

Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação criticou a marginalização das mulheres das regiões rurais da América Latina


	Agricultora de El Salvador, com criança: organismo da ONU considera que as mulheres são fundamentais na luta contra a fome
 (Jose Cabezas/AFP)

Agricultora de El Salvador, com criança: organismo da ONU considera que as mulheres são fundamentais na luta contra a fome (Jose Cabezas/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2014 às 14h47.

Santiago - A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), criticou nesta segunda-feira a marginalização das mulheres das regiões rurais da América Latina na linha de frente da luta contra a fome.

O menor acesso ao crédito, a falta de assistência técnica, e o menor número de donas de áreas de cultivo - problemas que afetam 58 milhões delas na região - "impede que contribuam com todo seu potencial para a agricultura e a segurança alimentar", afirmou o Escritório Regional da FAO, com sede em Santiago.

Sobre essa base, representantes de ministérios da Mulher, Agricultura e Pesca da região defenderam em reunião realizada na capital chilena a implantação de políticas públicas nesta área, informou a entidade em comunicado.

No encontro, organizado pela FAO, participaram a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), o Ministério do Desenvolvimento Agrário brasileiro, a Reunião Especializada sobre Agricultura Familiar (REAF) e o Conselho Agropecuário Centroamericano, além de algumas organizações de mulheres.

O organismo da ONU considera que as mulheres são fundamentais na luta contra a fome, porque, além de produtoras, são as principais encarregadas da aquisição, manipulação e preparo de alimentos para a família.

Conforme a organização, tanto este quando outros temas relacionados à promoção da igualdade de gênero serão abordados na próxima Conferência Regional da FAO. O encontro será realizado em Santiago entre os dias 6 e 9 de maio.

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