Economia

Mudanças no abono terão reflexo no 2º semestre, diz governo

Os trabalhadores que já foram selecionados para receber o benefício receberão o dinheiro até julho de 2015 com base nas regras atuais


	Dinheiro: trabalhador terá que trabalhar pelo menos seis meses corridos no ano para ter direito ao abono
 (Germano Luders)

Dinheiro: trabalhador terá que trabalhar pelo menos seis meses corridos no ano para ter direito ao abono (Germano Luders)

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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2014 às 18h34.

Brasília - O secretário de políticas públicas e emprego do Ministério do Trabalho, Silvani Pereira, explicou nesta terça-feira, 30, que as mudanças no pagamento do abono salarial terão reflexo apenas no segundo semestre de 2015.

Ele explicou que o calendário de pagamento é sempre de agosto a julho do ano seguinte.

Os trabalhadores que já foram selecionados para receber o benefício receberão o dinheiro até julho de 2015 com base nas regras atuais.

O governo anunciou na segunda-feira que o trabalhador terá que trabalhar pelo menos seis meses corridos no ano para ter direito ao abono.

O valor será proporcional ao tempo de serviço. Hoje, o trabalhador precisa trabalhar apenas um mês e ter recebido até dois salários mínimos.

O valor do abono é o mesmo, independentemente do tempo trabalhado.

O diretor de programas da secretaria executiva do Ministério da Fazenda, Manoel Pires, explicou que o calendário de pagamento do abono a partir do segundo semestre de 2015 será definido pelo Codefat e discutido com as centrais sindicais.

"Para o segundo semestre de 2015 ainda não foi definido. O calendário vai ser discutido ao longo do primeiro semestre", afirmou em entrevista para detalhar as medidas anunciadas ontem pelo governo.

Ele garantiu que será respeitado o princípio da anterioridade. O Ministério da Fazenda tem defendido um alongamento do pagamento ao longo dos meses.

Como o pagamento é feito com base na data de aniversário do trabalhador, a grande parte do abono é paga entre agosto e outubro de cada ano.

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