Economia

Mudança na tributação de bebidas deve elevar preços em 1,3%

Categoria que terá mudanças inclui cervejas, refrigerantes, energéticos, isotônicos e refrescos


	Cervejas: medida busca reestabelecer equilíbrio da relação entre tributos cobrados e preços praticados
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Cervejas: medida busca reestabelecer equilíbrio da relação entre tributos cobrados e preços praticados (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2014 às 08h37.

São Paulo - A Receita Federal divulgou na terça-feira uma mudança na tabela de tributação sobre bebidas frias - categoria que inclui cervejas, refrigerantes, energéticos, isotônicos e refrescos -, com um impacto médio estimado em 1,3 por cento no preço final dos produtos.

As novas alíquotas foram publicadas nesta quarta-feira no Diário Oficial, em portaria do Ministério da Fazenda.

Segundo a Receita, a medida, que irá vigorar a partir de 1º de junho, busca reestabelecer o equilíbrio na relação entre tributos cobrados e preços praticados, diante do avanço dos valores cobrados ao consumidor nos últimos anos. A última mudança na tabela havia sido feita em maio de 2012.

"O setor poderá absorver isso e pode não haver impacto algum para o consumidor final. É o que esperamos", disse em nota o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, acrescentando que o impacto na arrecadação será de 1,5 bilhão de reais entre junho e dezembro deste ano.

No início deste mês, o governo já havia anunciado uma elevação dos impostos sobre bebidas frias, com atualização no redutor que define a tributação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Pis/Cofins, num movimento para gerar 200 milhões de reais em receita extra.

A despeito do ajuste, a Ambev, maior empresa de bebidas do país, anunciou pouco tempo depois que não aumentaria o preço das suas cervejas até o final da Copa do Mundo, em meados de julho.

A companhia não estava imediatamente disponível para comentar o mais recente anúncio da Receita.

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