Economia

Mudança em FGTS pode ser votada na 5ª ou na semana que vem

Segundo o líder do DEM na Câmara, a votação do projeto que altera índice de reajuste do FGTS deve ficar para quinta-feira ou na semana que vem


	O plenário da Câmara dos Deputados: texto prevê que a remuneração do FGTS será igual à da poupança
 (Wilson Dias/Agência Brasil)

O plenário da Câmara dos Deputados: texto prevê que a remuneração do FGTS será igual à da poupança (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2015 às 17h55.

Brasília - A votação na Câmara dos Deputados do projeto de lei que altera o índice de reajuste do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) deve ficar para a próxima quinta-feira ou até mesmo para a próxima semana, disse nesta terça-feira o líder do DEM na Casa, Mendonça Filho (PE), um dos autores da proposta.

Mendonça disse, após participar da reunião do colégio de líderes da Câmara, que a intenção dos deputados é concluir nesta terça a votação de emendas em primeiro turno de Proposta de Emenda à Constituição que vincula os salários de servidores da Advocacia-Geral da União (AGU) ao de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Em seguida, há duas outras matérias a serem analisadas --uma sobre combate ao terrorismo e outra que traz alterações eleitorais.

"Provavelmente não", disse o líder ao ser indagado sobre a possibilidade de votação nesta terça-feira do projeto que muda o índice de reajuste do FGTS. “Podemos avançar em outras matérias, como por exemplo o projeto de lei que trata da correção do saldo do FGTS, na quinta ou na próxima semana”, acrescentou.

O texto, subscrito além de Mendonça pelo deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP) e pelo líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), prevê que a remuneração do FGTS será igual à da poupança.

O governo vem articulando para adiar a votação da mudança e se comprometeu a enviar dados e uma proposta alternativa à Casa.

A votação do projeto também é acompanhada pelo mercado financeiro. Uma eventual mudança do cálculo de reajuste do fundo, cujos recursos são importantes no financiamento de imóveis, pode afetar as construtoras, especialmente as focadas no segmento de baixa renda, que veriam seus custos de financiamento aumentarem.

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