Economia

Movimento no comércio tem maior queda anual em 13 anos

De acordo com a pesquisa Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, a queda foi a maior já registrada no comércio varejista, desde desde abril de 2002


	Comércio: “Juros altos, desemprego em ascensão e inflação elevada, que afetaram negativamente comércio no ano passado, continuarão presentes"
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Comércio: “Juros altos, desemprego em ascensão e inflação elevada, que afetaram negativamente comércio no ano passado, continuarão presentes" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2016 às 10h16.

O movimento dos consumidores nas lojas de todo o país caiu 9,6% em janeiro, na comparação com o mesmo período do ano passado, e 1,1% sobre dezembro de 2015.

De acordo com a pesquisa Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, a queda foi a maior já registrada no comércio varejista, desde desde abril de 2002, quando houve retração de 11,2% sobre o mesmo mês de 2001.

Os economistas da Serasa Experian atribuíram essa retração às projeções de desaquecimento na economia.

“Juros altos, desemprego em ascensão e inflação elevada, que afetaram negativamente o comércio no ano passado, ainda continuarão presentes em boa parte do ano de 2016”, justificaram eles.

Na comparação de janeiro deste ano com o mesmo mês do ano passado, apenas o segmento de combustíveis e lubrificantes apresentou avanço, com crescimento de 3,8%.

No setor de veículos, motos e peças foi constatada queda de (-20,4%) e nos demais setores foram registradas as seguintes oscilações: tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-15,3%); móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática (-13,1%); supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-6,7%) e material de construção (-2,4%).

Na comparação com dezembro passado, três setores apresentaram alta: veículos, motos e peças (3%); móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática (3,9%) e material de construção (4,3%).

Nos demais, ocorreram redução: supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-1%); combustíveis e lubrificantes (-0,2%) e tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-0,4%).

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