Economia

Movimento do comércio cai 1,5% no 1º semestre, diz Serasa

A queda ocorreu em comparação com os seis primeiros meses de 2016, quando o índice cedeu 8,3%

Comércio: o segmento de tecidos, vestuário, calçados e acessórios teve retração de 12,4% (Krisztian Bocsi//Bloomberg)

Comércio: o segmento de tecidos, vestuário, calçados e acessórios teve retração de 12,4% (Krisztian Bocsi//Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de julho de 2017 às 11h22.

Última atualização em 7 de julho de 2017 às 09h55.

São Paulo - O movimento no comércio varejista do País fechou o primeiro semestre com nova queda, porém bem menos intensa do que a registrada em igual período do ano passado.

É o que aponta o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio. Conforme o índice, o movimento dos consumidores nas lojas caiu 1,5% na comparação com os seis primeiros meses de 2016, quando cedeu 8,3%.

"A retração da atividade varejista no primeiro semestre de 2017 é explicada pelo elevado desemprego no país e pelos juros ainda altos dos crediários", avaliam, em nota, os economistas da Serasa.

O setor da construção foi o que mais foi afetado, com as vendas de material registrando declínio de 14,4% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2016.

Na sequência, ficou a categoria de móveis, eletroeletrônicos e informática, com recuo de 12,6%, seguida de perto pela retração de 12,4% no segmento de tecidos, vestuário, calçados e acessórios.

O movimento nas lojas de veículos, motos e peças caiu 10% nos seis primeiros meses deste ano, enquanto o setor de combustíveis e lubrificantes teve queda de 6,8%.

Com inflação mais baixa, a Serasa destaca que a categoria de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, com declínio de 1,4%, foi a que registrou a queda menos intensa em relação ao restante. "Puxada pela deflação dos alimentos", explica.

Acompanhe tudo sobre:ComércioDeflaçãoVarejoVendas

Mais de Economia

Preço da carne tem maior alta mensal em 4 anos, mostra IPCA de outubro

Número de pessoas que pediram demissão em 2024 bate recorde, diz FGV

Inflação de outubro acelera e fica em 0,56%; IPCA acumulado de 12 meses sobe para 4,76%

Reforma Tributária: empresas de saneamento fazem abaixo-assinado contra alta de imposto