Morgan Stanley recomenda que investidor 'fique com Bric'
São Paulo - O banco norte-americano Morgan Stanley recomendou que os investidores em mercados acionários emergentes "fiquem com os Brics" (Brasil, Rússia, Índia e China) neste ano em que se espera um maior crescimento econômico. Em relatório divulgado hoje, o banco argumenta que os mercados acionários dos Brics tendem a ter desempenho acima da média […]
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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.
São Paulo - O banco norte-americano Morgan Stanley recomendou que os investidores em mercados acionários emergentes "fiquem com os Brics" (Brasil, Rússia, Índia e China) neste ano em que se espera um maior crescimento econômico. Em relatório divulgado hoje, o banco argumenta que os mercados acionários dos Brics tendem a ter desempenho acima da média em anos não recessivos como entre 2003 e 2007, enquanto apresentam desempenho abaixo da média em anos de recessão, como em 2001-2002 e 2008.
"Este é provavelmente um traço devido à sensibilidade a preços de commodities do Brasil e da Rússia e às características de crescimento dos Brics como um todo", afirmam os analistas Jonathan Garner, Michael Wang e Vinícius Silva no relatório.
Eles opinam que os Brics e, em particular os consumidores dos Brics, são cada vez mais importantes para a economia global. O ganho no crescimento dos gastos com consumo nos Brics em dólares deve superar o dos EUA pelo quarto ano consecutivo em 2010, afirmam. Paralelamente, acrescentam, as importações dos Brics em conjunto são agora maiores do que as importações dos EUA, "indicando claramente a natureza fundamental de sua demanda doméstica como motriz da economia global".
Eles também elevaram o peso da recomendação "overweight" (acima da referência, o MSCI EM) para China e Rússia, depois de terem reduzido a fatia destes mercados na carteira recomendada no segundo semestre do ano passado. O banco mantém recomendação "overweight" para Brasil, China, Rússia, Índia, Polônia, Malásia e Egito. Os países que têm recomendação "underweight" (abaixo da referência) são África do Sul, Turquia, Hungria, Filipinas e Chile.
De acordo com a avaliação, o governo acumulou déficit primário de R$ 100,9 bilhões até setembro. A perda de eficácia da MP 1.303 aumentou o desafio fiscal