Economia

Moody's rebaixa Hong Kong após cortar classificação da China

Agência de classificação dos Estados Unidos rebaixou a classificação de Hong Kong para "Aa2", ante "Aa1"

Moody's: governo de Hong Kong criticou o rebaixamento, dizendo que a cidade chinesa está bem equipada para enfrentar quaisquer desafios (Scott Eells/Bloomberg/Bloomberg)

Moody's: governo de Hong Kong criticou o rebaixamento, dizendo que a cidade chinesa está bem equipada para enfrentar quaisquer desafios (Scott Eells/Bloomberg/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 25 de maio de 2017 às 09h35.

Hondg Kong - A Moody's Investors Service rebaixou as avaliações de emissores de moeda local e estrangeira de Hong Kong, apenas algumas horas depois de rebaixar a classificação de crédito da China pela primeira vez em quase 30 anos.

A agência de classificação dos Estados Unidos rebaixou a classificação de Hong Kong para "Aa2", ante "Aa1", e disse que as tendências de crédito na China continuarão a ter um impacto significativo no perfil de crédito de Hong Kong, por causa dos estreitos vínculos econômicos, financeiros e políticos com o continente.

Por outro lado, a Moody's alterou a previsão de Hong Kong para estável ante negativa, o que denota que os riscos para a classificação estão equilibrados.

A ação era amplamente esperada depois que a Moody's reduziu a avaliação da China, dizendo esperar que a força financeira da economia se enfraqueça nos próximos anos, à medida que o crescimento desacelera e a dívida continua a subir.

"Embora essas conexões tragam benefícios, incluindo, espera-se, melhor liquidez, elas também trazem risco de introduzir canais de contágio mais diretos entre os mercados financeiros da China e Hong Kong", disse a Moody's em comunicado.

O governo de Hong Kong criticou a ação, dizendo que a cidade chinesa está bem equipada para enfrentar quaisquer desafios.

"A Moody's ignorou os sólidos fundamentos econômicos, oregime de regulamentação financeira robusto, o setor bancário resiliente e a forte posição fiscal que Hong Kong tem", disse o secretário financeiro Paul Chan em comunicado.

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