Economia

Monitor do PIB da FGV aponta alta de 0,9% em agosto

Resultado positivo de agosto foi influenciado pelos desempenhos da agropecuária e da indústria

Dinheiro: em valor corrente, o PIB totalizou aproximadamente R$ 4,724 trilhões no acumulado de janeiro a agosto (Andree Nery/Getty Images)

Dinheiro: em valor corrente, o PIB totalizou aproximadamente R$ 4,724 trilhões no acumulado de janeiro a agosto (Andree Nery/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de outubro de 2019 às 11h25.

Última atualização em 16 de outubro de 2019 às 11h26.

São Paulo — O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro subiu 0,9% na passagem de julho para agosto, segundo o Monitor do PIB, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). Na comparação com agosto do ano passado, a economia cresceu 0,2% em agosto deste ano.

A taxa acumulada em 12 meses ficou em 0,7%. Em valor corrente, o PIB totalizou aproximadamente R$ 4,724 trilhões no acumulado de janeiro a agosto.

Em nota, o coordenador do Monitor do PIB-FGV, Claudio Considera, diz que "esses dados mostram que, embora a economia esteja crescendo nas comparações entre períodos consecutivos, não consegue manter um ritmo de crescimento substancial na comparação com os mesmos períodos de 2018".

O resultado de agosto foi influenciado pelos desempenhos da agropecuária e da indústria, que apresentaram crescimentos de 1,7% e 1,1%, respectivamente.

O resultado da indústria deve-se, principalmente, à extrativa e à eletricidade, que cresceram mais que 4% no mês. O crescimento da indústria extrativa está associado ao aumento na produção de petróleo e também à recuperação dos níveis de produção de minério de ferro, após a retração no início do ano.

Na comparação interanual, o crescimento de 0,2% da economia, em agosto, foi impulsionado, principalmente, pela agropecuária e pelos serviços.

Apesar desse crescimento, vale destacar que atividades de extrema relevância para impulsionar a economia - como a de transformação, o comércio e os transportes -, retraíram nesta comparação. Pela ótica da demanda, o único componente a crescer, na comparação interanual, foi o consumo das famílias, com uma elevação de 0,3%.

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