Economia

"Momento para reformas é agora", diz presidente do BCE

Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, insistiu que este é o melhor momento para reformas com foco em diminuir o desemprego


	Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu: melhor momento para reformas é agora
 (Boris Roessler/AFP)

Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu: melhor momento para reformas é agora (Boris Roessler/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2015 às 15h48.

O melhor momento para que os governos europeus lancem reformas que ajudem a fazer o desemprego cair é agora, insistiu neste sábado o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, acrescentando que demasiadas divergências são um risco para a união monetária.

"Não haverá um melhor momento para fazer reformas do que agora", declarou Draghi, no fórum de banqueiros centrais e economistas organizado pela instituição monetária de Frankfurt em Sintra, nas proximidades de Lisboa.

Na abertura do fórum, na sexta-feira, o presidente do BCE já havia considerado que as condições econômicas nunca foram tão boas na Europa desde o começo da crise econômica, há sete anos. Esse seria, segundo ele, o momento perfeito para implementar reformas estruturais que viabilizem o crescimento e o fortalecimento da zona do euro, que resistiria, assim, a choques futuros.

"É uma união monetária em que não podemos nos permitir ter divergências estruturais significativas. Se elas aumentam, isso tende a se tornar explosivo, ameaçando a sua existência", disse Mario Draghi.

Sentado próximo a Stanley Fischer, vice-presidente do Federal Reserve, Draghi ressaltou que "o componente estrutural do crescimento fraco é mais significativo na Europa do que nos Estados Unidos", o que justificaria a maior necessidade de reformas.

Acompanhe tudo sobre:BCEEuropaMario DraghiUnião Europeia

Mais de Economia

Estamos performando melhor, diz Haddad sobre descongelamento de R$ 1,7 bi do Orçamento

Free Flow: a revolução do transporte rodoviário no Brasil

Governo reduz contenção de despesas públicas de R$ 15 bi para R$ 13 bi e surpreende mercado

Benefícios tributários farão governo abrir mão de R$ 543 bi em receitas em 2025