Economia

Moagem de cana no Centro-Sul do país sobe quase 12%

Para União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), quantidade processada significa um aumento de 11,95% sobre o que foi moído no mesmo período da safra passada


	Cana de açúcar: do total processado até o final de fevereiro, 54,7% foram destinados à produção de etanol
 (Elza Fiuza/ABr)

Cana de açúcar: do total processado até o final de fevereiro, 54,7% foram destinados à produção de etanol (Elza Fiuza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2014 às 16h56.

São Paulo - A moagem de cana de açúcar até o final de fevereiro chegou a 596,18 milhões de toneladas na Região Centro-Sul do país.

Segundo a União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica), a quantidade processada significa um aumento de 11,95% sobre os 532,55 milhões de toneladas moídos no mesmo período da safra passada. Na última quinzena de fevereiro, foram processadas 54,3 mil toneladas de cana.

Do total processado até o final de fevereiro, 54,7% foram destinados à produção de etanol. A produção do combustível totalizou 25,5 bilhões de litros, crescimento de 19,57% em relação ao mesmo período da safra anterior.

Desse volume, 14,5 bilhões de litros foram de etanol hidratado (usado diretamente no abastecimento de veículos) – aumento de 15,6%. Foram produzidos ainda 11 bilhões de litros de etanol anidro (para mistura com a gasolina), 25,2% a mais do que na safra passada.

A produção de açúcar usou 45,2% da cana processada até o final de fevereiro. Foram produzidos 34,27 milhões de toneladas do produto, aumento de 0,55% em comparação com o mesmo período da safra anterior.

Na moagem 2012/2013, 49,5% da cana moída foram destinaos à produção de açúcar. De acordo com a Unica, neste ciclo, a queda da produção de açúcar em relação ao total de cana processada está ligada aos subsídios que a Índia destina ao produto.

“Ao subsidiar exportações, a Índia reduz estoques domésticos e ajuda seus produtores ao sustentar os preços internos em patamares acima dos praticados no mercado internacional. Isso obriga produtores de países como Tailândia, Austrália, Colômbia, Guatemala e o Brasil a reduzir sua produção e ajustar a oferta internacional nas próximas safras”, ressaltou a entidade.

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