Economia

Ministros vão à China em busca de investimentos em logística

Ministros Gleisi Hoffmann e Fernando Pimentel vão à China hoje para apresentar ao governo chinês o Programa de Investimentos em Logística

Locomotiva em ferrovia: ministros vão apresentar ao governo chinês o Programa de Investimentos em Logística, que prevê investimentos de R$ 213 bilhões (Wikimedia Commons)

Locomotiva em ferrovia: ministros vão apresentar ao governo chinês o Programa de Investimentos em Logística, que prevê investimentos de R$ 213 bilhões (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2013 às 09h36.

Brasília – Os ministros da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, viajam hoje (23) para Pequim, na China, para apresentar ao governo chinês o Programa de Investimentos em Logística, que prevê investimentos da iniciativa privada da ordem de R$ 213 bilhões – R$ 99 bilhões em ferrovias, R$ 53 bilhões em portos, R$ 52 bilhões em rodovias e R$ 8,7 bilhões em aeroportos.

No último dia 16, em audiência no Palácio do Planalto, o embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang, convidou Gleisi Hoffmann para visitar seu país. Segundo ele, empresários chineses têm interesse em conhecer de forma mais ampla e detalhada as oportunidades de investimentos em logística no Brasil, principalmente nas concessões de ferrovias.

Ontem (22), durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), no Palácio do Planalto, a ministra disse que as oportunidades de investimento em infraestrutura no Brasil somam cerca de R$ 1,1 trilhão. Os editais de licitação para as concessões serão publicados ainda este ano.

“Todos esses investimentos começam a sair agora no segundo semestre com os editais de licitação. Isso é muito importante para a sustentação do nosso crescimento e da nossa economia”, afirmou a ministra que, antes de embarcar para Pequim, se reúne com a presidenta Dilma, no Palácio da Alvorada.

Em maio, o estudo Economic Outlook, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostrou que a economia chinesa deve ultrapassar a dos Estados Unidos e passar a ser a maior do mundo nos próximos anos.

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