Economia

Ministros avaliam impacto da seca na América Central

Encontro de ministros foi para compartilhar "as dificuldades, para encontrar soluções"

Homem caminha por açude seco em Las Canoas, 60 km de Manágua (Diana Ulloa/AFP)

Homem caminha por açude seco em Las Canoas, 60 km de Manágua (Diana Ulloa/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2014 às 17h23.

Manágua - Ministros da Agricultura da América Central, do México e da Colômbia avaliaram nesta quarta-feira os danos causados pela seca na região, a fim de coordenar ações junto a organismos internacionais, informou o governo nicaraguense.

"Esta manhã nossos ministros (da Agricultura) estiveram em videoconferência (...) analisando a situação e o que estamos fazendo" para aliviar o impacto da seca, declarou a porta-voz do governo, a primeira-dama Rosario Murillo, a veículos de comunicação oficiais.

Murillo disse que participaram da reunião os ministros dos países-membros do Projeto Meso-América, atualmente presidido pela Colômbia.

O encontro foi para compartilhar "as dificuldades, para encontrar soluções" e buscar assistência "com organismos especializados do continente, do mundo, para ver o que se pode fazer", acrescentou Murillo, sem dar mais informações sobre os temas tratados.

Uma forte seca, preâmbulo do fenômeno meteorológico El Niño, afeta este ano América Central, Colômbia e México, causando prejuízos na agricultura e na pecuária.

A crise levou Costa Rica, Honduras e Guatemala a declararem situação de emergência nas zonas mais afetadas para assistir os agricultores.

Na última terça-feira, 5 de agosto, a Nicarágua admitiu que o país, um dos mais pobres da região, "vive a pior seca desde 1976" e que importará arroz, feijão e milho para evitar a escassez de alimentos.

Acompanhe tudo sobre:AgriculturaAmérica CentralAmérica LatinaColômbiaMéxicoSecasTrigo

Mais de Economia

Boletim Focus: mercado reduz para 4,63% expectativa de inflação para 2024

Lula se reúne hoje com Haddad para receber redação final do pacote de corte de gastos

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal