Economia

Ministro saudita diz que corte no petróleo pode ser estendido

A Opep e outros produtores de petróleo, incluindo a Rússia, comprometeram-se a cortar a produção em 1,8 milhão de barris por dia durante o primeiro semestre

Khalid Al-Falih: "com base em consultas que tive com participantes, estou confiante de que o acordo será ampliado para a segunda metade do ano e, possivelmente, além" (Murad Sezer/Reuters)

Khalid Al-Falih: "com base em consultas que tive com participantes, estou confiante de que o acordo será ampliado para a segunda metade do ano e, possivelmente, além" (Murad Sezer/Reuters)

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Reuters

Publicado em 8 de maio de 2017 às 09h26.

Kuala Lumpur - O ministro energia da Arábia Saudita, Khalid Al-Falih, disse nesta segunda-feira que os mercados de petróleo estão se equilibrando após anos de excesso de oferta, mas que ele espera que um acordo liderado pela Opep para corte da produção durante a primeira metade do ano possa ser estendido até o final de 2017.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), na qual a Arábia Saudita é a líder de fato, e outros produtores, incluindo a Rússia, comprometeram-se a cortar a produção em 1,8 milhão de barris por dia (bpd) durante o primeiro semestre do ano.

Mas os estoques globais permanecem altos, pressionando os preços do petróleo bruto para menos de 50 dólares por barril. Isso também tem pressionado a Opep a estender os cortes para o resto do ano.

"Com base em consultas que tive com participantes, estou confiante de que o acordo será ampliado para a segunda metade do ano e, possivelmente, além", disse Falih, durante um evento da indústria em Kuala Lumpur.

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