Economia

Ministro do TST elogia negociação coletiva de reforma trabalhista

Uma das principais linhas da reforma é aumentar o poder das negociações e permitir que o acordado se sobreponha ao legislado

Reforma: para o ministro, o debate sobre a legislação trabalhista é pertinente porque pode aumentar a previsibilidade e a segurança jurídica (Jorge Rosenberg/Reuters)

Reforma: para o ministro, o debate sobre a legislação trabalhista é pertinente porque pode aumentar a previsibilidade e a segurança jurídica (Jorge Rosenberg/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de fevereiro de 2017 às 16h26.

Brasília - O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Walmir Oliveira da Costa, preferiu não se posicionar sobre a proposta de reforma trabalhista apresentada pelo governo federal, mas elogiou a iniciativa em tramitação de tentar regulamentar a negociação coletiva.

Uma das principais linhas da reforma proposta pelo governo é aumentar o poder das negociações e permitir que o acordado se sobreponha ao legislado.

"Não vou afirmar que sou a favor nem contra. Mas digo que regulamentar a negociação coletiva é importante", disse o ministro do TST durante audiência pública da Comissão da Reforma Trabalhista na Câmara dos Deputados. Costa comentou que cabe ao Congresso decidir a extensão da cláusula para determinar se a medida será ampla ou aplicada apenas a algumas situações.

Para o ministro, o debate sobre a legislação trabalhista é pertinente porque pode aumentar a previsibilidade e a segurança jurídica.

"Isso ajuda a harmonizar as relações trabalhistas. Precisamos de leis boas, de leis aplicáveis que não tragam lacunas, entrelinhas ou ressalvas", disse.

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