Economia

Ministro do Comércio do Japão pede calma sobre tarifas dos EUA

Trump assinou um decreto na quinta-feira para estabelecer tarifas de 25% à importação de aço e de 10% à importação de alumínio

Trump: "Expressamos nossa preocupação. Isso pode abalar os mercados mundiais de aço e alumínio e ter um impacto negativo" (Win McNamee/Reuters)

Trump: "Expressamos nossa preocupação. Isso pode abalar os mercados mundiais de aço e alumínio e ter um impacto negativo" (Win McNamee/Reuters)

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Reuters

Publicado em 10 de março de 2018 às 12h31.

Bruxelas - O ministro do Comércio do Japão buscou uma exceção às tarifas dos Estados Unidos sobre as importações de aço e alumínio neste sábado e pediu "comportamento calmo" na disputa que ameaça se transformar em uma guerra comercial.

O ministro Hiroshige Seko disse em entrevista coletiva que seu correspondente no governo dos EUA, Robert Lightlizer, apenas explicou o cronograma e procedimentos das ações norte-americanas durante negociações em Bruxelas. Seko disse acreditar que ainda há tempo para o Japão conseguir uma exceção às tarifas.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto na quinta-feira para estabelecer tarifas de 25 por cento à importação de aço e de 10 por cento à importação de alumínio, que entrarão em vigor em 15 dias. Mas ele excluiu o Canadá e o México e abriu a possibilidade de ampliar a exclusão a outros aliados.

"Expressamos nossa preocupação. Isso pode abalar os mercados mundiais de aço e alumínio e ter um impacto negativo", disse Seko a jornalistas depois de se reunir com Lightlizer, representante comercial dos EUA. No encontro, ele tentou conseguir uma exclusão para o Japão.

"Pedimos por um comportamento calmo", disse Seko.

O Japão, disse ele, seguirá as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) em termos de adotar medidas.

"Se houver uma violação, então vamos buscar consultas. Vamos olhar os impactos nas empresas japonesas e tomar uma decisão final."

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