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Ministro diz que acordo vai aumentar investimentos em banda larga

Brasília - O ministro das Comunicações, José Artur Filardi, disse hoje (28) que a parceria entre a operadora brasileira Oi e a Portugal Telecom vai permitir um aumento nos investimentos em banda larga no país, que hoje é uma das prioridades do governo. "O investimento é para melhorar a qualidade do serviço. E, como é […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - O ministro das Comunicações, José Artur Filardi, disse hoje (28) que a parceria entre a operadora brasileira Oi e a Portugal Telecom vai permitir um aumento nos investimentos em banda larga no país, que hoje é uma das prioridades do governo. "O investimento é para melhorar a qualidade do serviço. E, como é a meta do governo, a expansão da banda larga beneficia o consumidor", disse o ministro.

O ministro destacou que a Oi vai continuar sob controle nacional, como é do interesse do governo. A Oi divulgou hoje que os controladores da empresa assinaram um memorando de entendimento com a Portugal Telecom, para iniciar uma parceria estratégica entre as duas empresas.

Segundo a nota divulgada pela assessoria de imprensa da Oi, as duas empresas devem desenvolver estratégias de cooperação para ampliar sua presença internacional, com foco específico na América Latina e na África. O Plano Nacional de Banda Larga, em desenvolvimento no Brasil, deve ganhar destaque.

"A Oi entende que a operação propiciará vantagens expressivas no sentido de ter uma participação de destaque no Plano Nacional de Banda Larga, permitindo o desenvolvimento de um serviço fundamental para a educação e a competitividade no Brasil", informa o comunicado.

Segundo a empresa, a Portugal Telecom contribuiu decisivamente para que Portugal seja um modelo no acesso de banda larga fixa e o segundo país de maior penetração de banda larga móvel na Europa.

Se a operação for concretizada, a Oi vai assumir um percentual de 10% no capital da operadora portuguesa, enquanto a Portugal Telecom irá adquirir por, no máximo, R$ 8,44 bilhões uma participação minoritária equivalente a 22,4% da brasileira.

A Oi permanecerá privada e nacional, sob o controle dos grupos Andrade Gutierrez e Jereissati, por meio de suas subsidiárias AG Telecom e LF Tel S.A, e da Fundação Atlântico. A estimativa é de que a operação seja concluída até o final do ano.

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