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Ministro de Minas e Energia indica possível queda nos preços de combustíveis

Ministro afirma que queda no preço do petróleo pode resultar em redução nos combustíveis, mas mercado ainda está instável

Agência o Globo
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Publicado em 8 de abril de 2025 às 15h03.

Última atualização em 8 de abril de 2025 às 15h11.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta terça-feira, 8, que a queda no preço do petróleo no mercado internacional pode possibilitar uma redução no preço dos combustíveis no Brasil. Durante entrevista, Silveira destacou que, com base no preço do petróleo tipo Brent desta semana, a Petrobras teria "todas as condições" de reduzir o custo dos combustíveis.

Possível redução no preço do combustível

"Considerando o preço do petróleo tipo Brent desta semana, naturalmente temos um preço que tem todas as condições de ser reduzido", afirmou o ministro. No entanto, ele ressaltou que a queda nos preços é consequência das tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e que, por isso, é necessário aguardar uma estabilização nos valores para definir o impacto no mercado brasileiro.

Silveira destacou que é essencial observar a estabilidade dessa queda. "O dólar está oscilando para cima. Mas a nossa defesa é que haja sempre menor preço para o consumidor na bomba, seja de gasolina, diesel ou gás natural", ponderou o ministro.

Próximos passos da Petrobras

Em março, a Petrobras já havia anunciado uma redução no preço do diesel. O preço do diesel nas refinarias caiu R$ 0,17 por litro, uma queda de 4,6%, com o valor médio passando a ser R$ 3,55 por litro. Este ajuste foi o segundo do ano, após o aumento de R$ 0,17 por litro em janeiro, que havia levado o preço para R$ 3,72. Esse aumento de janeiro resultou em uma alta de 5,36% nos preços do diesel nas bombas, segundo o IBGE.

Ao comentar sobre a possibilidade de queda nos preços da gasolina, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, negou que esse ajuste esteja em andamento. "Por enquanto não estamos vendo isso", afirmou ela, refutando a ideia de uma redução iminente para a gasolina.

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