Economia

Economia da China atravessa "período de dor"

O FMI espera um crescimento global de 3,3% neste ano, com a China crescendo 7,4% e os EUA, 2,2%


	Temos problemas que têm se acumulado ao longo do tempo, disse Zhu Guangyao
 (Andrew Harrer/Bloomberg)

Temos problemas que têm se acumulado ao longo do tempo, disse Zhu Guangyao (Andrew Harrer/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de novembro de 2014 às 13h34.

Austrália - A economia da China está atravessando um “período de dor”, enquanto as autoridades tentam levar o país em direção a um crescimento mais lento e sustentável, com a rápida expansão do seu setor “shadow banking” sendo um grande problema, disse o vice-ministro das Finanças no sábado.

“Temos problemas que têm se acumulado ao longo do tempo”, disse Zhu Guangyao a jornalistas na cúpula do G20, na Austrália.

Zhu repetiu o bordão do presidente Xi Jinping de uma “nova normalidade” para a economia chinesa, dizendo que ela “correria a uma velocidade relativamente alta, em vez de numa velocidade super acelerada”.

“Estamos mudando a marcha e nossa estrutura econômica está passando por um período de dor e por um período em que estamos absorvendo os pacotes de estímulo em grande escala, que implementamos anteriormente”, disse Zhu.

O FMI espera um crescimento global de 3,3 por cento neste ano, com a China crescendo 7,4 por cento e os EUA, 2,2 por cento. Esse seria o crescimento mais lento da China em 24 anos.

Zhu disse que o “shadow banking”, um termo que se refere a uma ampla variedade de empréstimos que não aparece nos relatórios de balanço dos bancos, e um excesso de capacidade em alguns setores da economia estão entre os principais problemas enfrentados pela China.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaEstados Unidos (EUA)FMIPaíses ricos

Mais de Economia

Coluna: Potenciais impactos da estiagem neste ano no Brasil

Foz do Amazonas: Alcolumbre se reúne com presidente da Petrobras e diz que Ibama 'boicota país'

BC da Argentina faz 7º corte de juros no governo Milei; taxa vai a 35% ao ano

Pré-sal tem recorde de produção em setembro