Economia

Ministro das Finanças britânico promete restaurar confiança

Nos seus primeiros comentários públicos desde que sucedeu George Osborne no cargo, Hammond elogiou o presidente do banco central britânico


	Hammond: "Os mercados precisam de sinais de confiança, eles precisam saber que nós vamos fazer o que for necessário para manter a economia nos trilhos"
 (Peter Nicholls / Reuters)

Hammond: "Os mercados precisam de sinais de confiança, eles precisam saber que nós vamos fazer o que for necessário para manter a economia nos trilhos" (Peter Nicholls / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2016 às 10h26.

Londres - O novo ministro das Finanças britânico, Philip Hammond, disse nesta quinta-feira que fará o que for necessário para restaurar a confiança na economia após a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia (UE), sugerindo uma abordagem menos agressiva para reduzir o déficit orçamentário.

Nos seus primeiros comentários públicos desde que sucedeu George Osborne no cargo, Hammond elogiou o presidente do banco central britânico, Mark Carney --que ele deve encontrar nesta quinta-feira-- e disse que ele vai tomar decisões ao longo do verão antes de esboçar seus planos de impostos e gastos.

"Os mercados precisam de sinais de confiança, eles precisam saber que nós vamos fazer o que for necessário para manter a economia nos trilhos", disse Hammond no canal de televisão ITV.

Hammond atuou previamente como ministro da Relações Exteriores, da Defesa e do Transportes.

Em uma série de entrevistas à mídia nesta quinta-feira, ele se recusou a se comprometer com planos feitos por Osborne na esteira do referendo, incluindo propostas para fazer mais cortes nos impostos corporativos.

Mas ele sugeriu que vai ter uma abordagem menos agressiva para fixar as finanças públicas, ecoando os comentários da nova primeira-ministra britânica Theresa May.

"Claro que temos que reduzir mais o déficit, mas avaliando como e quando e em que ritmo vamos fazer isso, e como medimos nosso progresso em fazer isso é algo que precisamos considerar tendo em vista as novas circunstâncias que a economia está enfrentando", disse à rádio BBC.

"Emprestar, quando o custo do dinheiro é baixo, tem grandes atrativos, mas este país já está altamente endividado", disse Hammond mais tarde à ITN, acrescentando que o governo precisa ser cuidadoso sobre quais sinais manda aos mercados.

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