Economia

Ministro da Economia turco pede corte da taxa de juros

Nihat Zeybekci afirmou que o banco central deveria cortar as taxas de juros para abaixo de onde estavam antes do final de janeiro

Homem contando notas de 50 liras turcas em uma casa de câmbio de Istambul, na Turquia (Kerim Okten/Bloomberg)

Homem contando notas de 50 liras turcas em uma casa de câmbio de Istambul, na Turquia (Kerim Okten/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2014 às 08h02.

Istambul - O ministro da Economia da Turquia, Nihat Zeybekci, afirmou nesta segunda-feira que o banco central deveria cortar as taxas de juros para abaixo de onde estavam antes do final de janeiro, quando elas foram elevadas para defender a lira contra rápida depreciação.

Falando um dia antes da reunião de política monetária do banco central, Zeybekci disse que o BC deveria estar à frente do mercado cortando os juros, e não atrás.

O BC cortou os juros pela primeira vez em um ano no mês passado, apesar da inflação alta, após apelo do primeiro-ministro Tayyip Erdogan, em busca de manter o crescimento antes da eleição presidencial em agosto, na qual ele deve concorrer.

O presidente do BC, Erdem Basci, disse na semana passada que o banco poderia cortar os juros de novo na terça-feira se estiver convencido de que o cenário da inflação está melhorando de forma significativa.

Todos os 20 economistas em pesquisa da Reuters esperam um corte na principal taxa de juros, com 16 prevendo corte de 0,50 ponto percentual, três esperando redução de 0,75 ponto e um vendo corte de 0,25 ponto.

Com a taxa a 9,5 por cento atualmente, a Turquia tem a segunda maior taxa de juros entre Brasil, Índia, África do Sul, Turquia e Indonésia, cujas economias são classificadas como "cinco frágeis".

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaJurosPolítica monetáriaTurquia

Mais de Economia

Governo reduz contenção de despesas públicas de R$ 15 bi para R$ 13 bi e surpreende mercado

Benefícios tributários farão governo abrir mão de R$ 543 bi em receitas em 2025

“Existe um problema social gerado pela atividade de apostas no Brasil”, diz secretário da Fazenda

Corte de juros pode aumentar otimismo dos consumidores nos EUA antes das eleições