Economia

Ministro da economia espanhol vê 1º tri em linha com 4º tri

Segundo Luis de Guindos, a economia da Espanha provavelmente encolheu no primeiro trimestre de 2012 de maneira similar ao último trimestre do ano passado

Guindos: "se você tivesse me perguntado há dois meses, eu esperaria que o primeiro trimestre de 2012 seria muito pior do que o último trimestre do ano passado" (Vincenzo Pinto/AFP)

Guindos: "se você tivesse me perguntado há dois meses, eu esperaria que o primeiro trimestre de 2012 seria muito pior do que o último trimestre do ano passado" (Vincenzo Pinto/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2012 às 09h18.

Madri - A economia da Espanha provavelmente encolheu no primeiro trimestre de 2012 de maneira similar ao último trimestre do ano passado, afirmou o ministro da economia do país, Luis de Guindos, em uma entrevista publicada na segunda-feira, confirmando que a economia entrou em recessão.

"Se você tivesse me perguntado há dois meses, eu esperaria que o primeiro trimestre de 2012 seria muito pior do que o último trimestre do ano passado. Mas não será o caso", disse o ministro em uma entrevista ao El Mundo.

"No momento, vejo um primeiro trimestre com um padrão similar ao do último trimestre do ano passado." As declarações ficaram em linha com os sinais do governo nas últimas semanas de que nos três primeiros meses de 2012 a economia espanhola entrou em sua segunda recessão desde 2009.

A economia encolheu 0,3 por cento no quarto trimestre, mas quedas nas taxas Euribor, usadas para ajustar as hipotecas espanholas, garantiram algum alívio à economia assim como outros fatores, disse de Guindos.

Acompanhe tudo sobre:Crescimento econômicoCrises em empresasDesenvolvimento econômicoEspanhaEuropaIndicadores econômicosPIBPiigs

Mais de Economia

Lula chama corte gastos de 'medida extraordinária': 'Temos que cumprir o arcabouço fiscal'

Reforma Tributária: relatório está em fase final e votação será na semana do dia 10 de dezembro

Pacote não agrada, IR contamina ajuste e Haddad não descarta novas medidas para frear dívida pública