Economia

Ministro da Economia da Argentina falará sobre dívida na ONU

Ministro da Economia argentino irá comparecer no plenário da ONU para expor o problema da dívida externa do país


	Peso argentino: ministro irá discursar sobre a "reestruturação soberana da dívida"
 (Juan Mabromata/AFP)

Peso argentino: ministro irá discursar sobre a "reestruturação soberana da dívida" (Juan Mabromata/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2014 às 17h17.

Buenos Aires - O ministro da Economia da Argentina, Axel Kicillof, irá comparecer nesta quarta-feira no plenário das Nações Unidas para expor o problema da dívida externa do país e as ações que serão realizadas para honrar os compromissos com os credores, informaram nesta terça-feira fontes oficiais.

Kicillof foi convidado pelo presidente do G77+ China, o embaixador Sacha Llorentty Solis, afirmou a chancelaria argentina em um comunicado.

O ministro da Economia irá discursar sobre a "reestruturação soberana da dívida, as recentes decisões judiciais e as ações que estão sendo realizada pela Argentina".

Além disso, Kicillof analisará com os representantes do G77+ China "as repercussões que a resolução deste tema (a disputa que a Argentina mantém nos EUA com fundos especulativos) terá nas reestruturações de dívida dos países em desenvolvimento, assim como no sistema financeiro em geral".

Em sua última reunião, realizada há dez dias na Bolívia, o G77+ China reiterou "a importância de não se permitir" que os fundos especulativos "paralisem as atividades de reestruturação da dívida de países em desenvolvimento nem privem os Estados de seu direito de proteger seus povos conforme a lei internacional".

O discurso de Kicillof faz parte da estratégia do Executivo da presidente Cristina Kirchner para encontrar uma solução para a controvérsia com os credores que não aceitaram as trocas de dívida de 2005 e 2010, e que agora reivindicam judicialmente o pagamento de US$ 1,3 bilhão.

Enquanto o ministro da Economia discursa na ONU, espera-se a resposta do juiz do tribunal de Nova York onde o caso está sendo analisado sobre a proposta feita pela Argentina ontem para suspender uma possível moratória.

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