Economia

Ministro aponta cartel em corporações do setor de combustíveis

Ministro da Secretaria-Geral da Presidência afirma que o cartel impede que cortes de preços realizados pela Petrobras cheguem aos consumidores finais

Moreira Franco: "queremos que a queda de preços da Petrobras cheguem aos consumidores" (Ueslei Marcelino/Reuters)

Moreira Franco: "queremos que a queda de preços da Petrobras cheguem aos consumidores" (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Reuters

Publicado em 7 de fevereiro de 2018 às 11h53.

Rio de Janeiro - As corporações do setor de combustíveis estão agindo em cartel, impedindo que cortes de preços realizados pela Petrobras nas refinarias cheguem aos consumidores finais, disse nesta quarta-feira o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, no Twitter.

"Queremos que a queda de preços da Petrobras cheguem aos consumidores. Não podemos assistir de mãos atadas a atuação cartelizada das corporações do setor em prejuízo da população", afirmou ele.

O ministro deu uma entrevista ao site do jornal O Estado de S.Paulo afirmando que entrou com uma consulta no Conselho Administrativa de Defesa Econômica (Cade) sobre as leis disponíveis e as medidas cabíveis para combater a suposta cartelização na distribuição da gasolina.

Procurada, a assessoria de imprensa do órgão antitruste afirmou por email que "até o momento não foi protocolada no Cade nenhuma consulta ou petição acerca do objeto descrito na notícia".

Os preços médios de gasolina, diesel e etanol têm batido recordes nominais (sem considerar a inflação) nos postos brasileiros desde o ano passado, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Na terça-feira, o presidente Michel Temer disse que o governo estuda uma fórmula jurídica para obrigar o repasse de reduções nos preços dos combustíveis às bombas.

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