Economia

Ministro anuncia mais três parcelas de auxílio no Twitter, mas volta atrás

Assessoria de Luiz Eduardo Ramos informou que publicação estava incorreta e que assunto ainda está em discussão

Ministro Luiz Eduardo Ramos: "O governo vai pagar 3 parcelas adicionais (de R$500, R$ 400 e R$ 300) do auxílio emergencial. A proposta faria o benefício chegar neste ano a pelo menos R$ 229,5 bilhões", escreveu Ramos. (Adriano Machado/Reuters)

Ministro Luiz Eduardo Ramos: "O governo vai pagar 3 parcelas adicionais (de R$500, R$ 400 e R$ 300) do auxílio emergencial. A proposta faria o benefício chegar neste ano a pelo menos R$ 229,5 bilhões", escreveu Ramos. (Adriano Machado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 25 de junho de 2020 às 12h21.

O ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, publicou na manhã desta quinta-feira em sua conta no Twitter que o governo definiu mais
três análises do auxílio-emergencial, nos valores de R$ 500, R$ 400 e R$ 300. Entretanto, Ramos apagou a publicação em seguida. Procurada, a assessoria de imprensa do ministro disse que a postagem estava incorreta e que esse assunto ainda está em discussão.

"O governo vai pagar 3 parcelas adicionais (de R$500, R$ 400 e R$ 300) do auxílio emergencial. A proposta faria o benefício chegar neste ano a pelo menos R$ 229,5 bilhões", escreveu Ramos.

O presidente Jair Bolsonaro havia anunciado que o auxílio teria mais duas parcelas, mas que o valor ainda estava sendo discutido. Bolsonaro já disse, no entanto, que a "União não aguenta" pagar as parcelas no mesmo valor das três originais (R$ 600).

Nesta quarta-feira, fontes do ministério da Economia falavam em ampliação nos mesmos moldes da citada por Ramos.

Bolsonaro se reúne na manhã desta quinta com os ministros Paulo Guedes (Economia), Onyx Lorenzoni (Cidadania) e Braga Netto (Casa Civil), além dos presidentes da Caixa, Pedro Guimarães, e do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Ao chegar no Planalto, Pedro Guimarães foi questionado sobre a publicação de Ramos, mas desconversou:

"Vou ver agora", disse, acrescentando, ao ser perguntado se o ministro tinha antecipado uma decisão já tomada: — Não sei.

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