Economia

Micro e pequenas empresas faturaram 10,3% a mais em maio

Na comparação por regiões, feita de maio de 2011 a maio de 2012, o interior do estado teve elevação de 11,5%

Notas de real: segundo o consultor do Sebrae Pedro Gonçalves, o desempenho ficou um pouco acima do esperado para a indústria (Germano Luders/Exame)

Notas de real: segundo o consultor do Sebrae Pedro Gonçalves, o desempenho ficou um pouco acima do esperado para a indústria (Germano Luders/Exame)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2012 às 13h54.

São Paulo - Levantamento feito com as micro e pequenas empresas do estado de São Paulo aponta aumento de 10,3% no faturamento (já descontada a inflação) em maio deste ano em relação ao mesmo mês de 2011. Os dados divulgados hoje (4) pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) também mostram que, no acumulado de janeiro a maio, houve crescimento de 8,9% na receita em relação a igual período de 2011.

Na comparação por regiões, feita de maio de 2011 a maio de 2012, o interior do estado teve elevação de 11,5%; o Grande ABC, de 13,4%; a região metropolitana de São Paulo, de 9,2%; e a capital paulista, de 9,9%. Por segmentos, a indústria teve elevação na receita de 11,5% no período analisado, sendo que maio foi o segundo mês consecutivo de resultados positivos para o setor. O comércio e os serviços apresentaram crescimento de 6,9% e 14,7%, respectivamente.

Segundo o consultor do Sebrae Pedro Gonçalves, o desempenho ficou um pouco acima do esperado para a indústria e dentro do previsto o comércio e serviços. “Basicamente, atribui-se o resultado positivo à evolução favorável da ocupação”, disse. A ampliação de recursos para o consumo no mercado interno, de acordo com Gonçalves, favoreceu as 2.716 micro e pequenas empresas consultadas.

Quanto às expectativas para os próximos meses, pesquisa feita com os micro e pequenos empresários indicou que a maioria, 54%, acredita na manutenção do faturamento durante os próximos seis meses. Já 31% preveem melhora da receita, 5% acreditam em queda e 10% não souberam responder. “Independentemente da avaliação do empresário, o Sebrae acredita que os próximos meses devem ter evolução um pouco mais modesta no faturamento, porque a economia como um todo não vem crescendo em um ritmo muito acelerado”, disse o consultor.

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