Economia

Michel Temer nega possibilidade de tabelamento de preços

Com o fim da greve dos caminhoneiros, Temer afirmou que governo trabalha agora para que desconto de R$ 0,46 sobre o litro do diesel chegue às bombas

Michel Temer: "Fomos até onde deu na greve, mas mantendo o ajuste fiscal" (Marcos Correa/Agência Brasil)

Michel Temer: "Fomos até onde deu na greve, mas mantendo o ajuste fiscal" (Marcos Correa/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 7 de junho de 2018 às 20h00.

Em entrevista à jornalista Roseann Kennedy, no programa Nos Corredores do Poder, o presidente Michel Temer negou hoje (7) qualquer possibilidade de tabelamento de preços na economia brasileira, seja de combustíveis ou outros produtos e serviços. "De jeito maneira [faremos tabelamento de preços]", respondeu.

Com o fim da paralisação dos caminhoneiros, Temer afirmou que o governo trabalha agora para que o desconto de R$ 0,46 sobre o litro do diesel chegue às bombas. O presidente disse que os próprios caminhoneiros já estão fiscalizando a aplicação do desconto pelos postos.

O presidente classificou como "dramática" a paralisação dos caminhoneiros - que provocou desabastecimento de combustível, alimentos e medicamentos em quase todo o país. Ele observou que "os rescaldos" da greve ainda estão sendo sentidos pela população, e destacou que em nenhum momento houve violência por parte das forças de segurança do governo.

Temer rebateu ainda o que os críticos chamaram de "fragilidade" de seu governo na negociação. Segundo ele, essa "fragilidade" é, na verdade, a opção pelo diálogo. "Vou repetir que o Brasil precisa aprender a conviver com o diálogo e a democracia. E eu não saio desse padrão", afirmou. "Fomos até onde deu na greve, mas mantendo o ajuste fiscal", completou.

O programa vai ao ar das 18h30 às 19h.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraMichel TemerPreços

Mais de Economia

China surpreende mercado e mantém juros inalterados

ONS recomenda adoção do horário de verão para 'desestressar' sistema

Yellen considera decisão do Fed de reduzir juros 'sinal muito positivo'

Arrecadação de agosto é recorde para o mês, tem crescimento real de 11,95% e chega a R$ 201,6 bi