Economia

México: PIB cresce 0,77% no 4º trimestre de 2012

Na comparação com o mesmo período de 2011, o avanço do Produto Interno Bruto foi de 3,1%


	México: a desaceleração durante o quarto trimestre se deu principalmente devido à queda nas exportações
 (Kevin C. Cox/Getty Images)

México: a desaceleração durante o quarto trimestre se deu principalmente devido à queda nas exportações (Kevin C. Cox/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

O México manteve um crescimento econômico constante no quarto trimestre, praticamente em linha com as expectativas, na medida em que a forte demanda doméstica superou a queda nas exportações do país. O Produto Interno Bruto (PIB) mexicano subiu 0,77% em relação ao terceiro trimestre de 2012. Na comparação com o mesmo período de 2011, o avanço foi de 3,1%.

Em todo o ano passado, a economia cresceu 3,9%, praticamente em linha com a expectativa do governo, de crescimento de 4,0%, fazendo com que o México tivesse uma performance média na América Latina, longe do avanço de 6,3% do Peru, mas bem melhor do que as economias do Brasil e da Argentina.

A desaceleração durante o quarto trimestre se deu principalmente devido à queda nas exportações, com o país ainda sofrendo com a fraca demanda de seus vizinhos ao norte. A atividade foi afetada pela incerteza fiscal que prevaleceu nos Estados Unidos no fim do ano e o crescimento modesto da produção industrial norte-americana.

Para os próximos meses, as autoridades mexicanas esperam que o crescimento continue fraco no primeiro semestre, mas que se acelere na segunda metade do ano, confiando em uma perspectiva mais otimista dos EUA. O banco central do México prevê que o PIB vai crescer entre 3% e 4% em 2013. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCrescimento econômicoDesenvolvimento econômicoIndicadores econômicosMéxicoPIB

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto