Economia

Método para corrigir combustíveis segue igual, diz Mantega

Indagado se a alta dos combustíveis teria sido discutida na recente reunião do conselho da Petrobras, presidida por ele, o ministro desconversou


	Guido Mantega:  "Nada mudou no método de correção dos preços da gasolina. Todo ano tem reajustes e quando houver todos saberão"
 (Abr)

Guido Mantega:  "Nada mudou no método de correção dos preços da gasolina. Todo ano tem reajustes e quando houver todos saberão" (Abr)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2013 às 15h22.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, evitou comentar sobre um eventual reajuste de preços de combustíveis, especialmente da gasolina. "Nada mudou no método de correção dos preços da gasolina. Todo ano tem reajustes e quando houver todos saberão", disse o ministro nesta segunda-feira, 30, após participar do Exame Fórum 2013.

Mantega afirmou que a redução de custos citada por ele na palestra, como forma de aumentar a competitividade de empresas brasileiras, nada tem a ver com o reajuste de combustíveis. "Reduzir custos não é subir preços de combustíveis, mas a redução de energia, tributária, é importante para aumentar o comércio externo."

Indagado se a alta dos combustíveis teria sido discutida na recente reunião do conselho da Petrobras, presidida por ele, o ministro desconversou: "Não podemos dizer o que discutimos nas reuniões do Conselho da Petrobras".

Concessões

Mantega declarou que os projetos de concessões públicas devem envolver R$ 500 bilhões, especialmente com os setores de portos, aeroportos, rodovias, petróleo e gás e o segmento elétrico. Ele destacou que a aplicação de recursos em obras de longo prazo nessas áreas ajuda a elevar o potencial de expansão do Produto Interno Bruto (PIB).

"O investimento de R$ 1 pode elevar em R$ 3 ou mais o crescimento do PIB no longo prazo", destacou. "Investimento em infraestrutura tem elevado o poder multiplicador do PIB", ponderou. Mantega fez os comentários durante a palestra.

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