Economia

Meta de superávit primário será atingida em 2013

Segundo Augustin, secretário do Tesouro Nacional, os dados disponíveis demonstram que a meta será alcançada


	Arno Augustin: secretário do Tesouro disse que a arrecadação está crescendo, independentemente da receita extra do Refis da Crise e do Campo de Libra
 (Wilson Dias/ABr)

Arno Augustin: secretário do Tesouro disse que a arrecadação está crescendo, independentemente da receita extra do Refis da Crise e do Campo de Libra (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2013 às 13h42.

Brasília – O Governo Central (Banco Central, Tesouro Nacional e Previdência Social) deverá cumprir a meta de superávit primário de 2013, anunciou hoje (27) o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin.

Segundo ele, os dados disponíveis demonstram que a meta será alcançada.

A meta ajustada para o Governo Central é economizar este ano R$ 73 bilhões. Isso quer dizer que o governo precisa de mais R$ 10,582 bilhões para cumprir o que estabeleceu.

“Em dezembro, a nossa estimativa é que a meta possa ser cumprida. Temos um dia forte de arrecadação, mas todos os números que temos mostram o cumprimento da meta em 2013”, afirmou.

Os números apresentados por Augustin indicam que, em 12 meses, o superávit primário do Governo Central já está em R$ 90,5 bilhões, o melhor resultado para o período.

O otimismo do secretário tem a ver com o resultado recorde de novembro: o superávit primário ficou em R$ 28,8 bilhões. Segundo Augustin, os números refletem melhoria nos fundamentos econômicos do Brasil.

Ele disse que a arrecadação está crescendo, independentemente da receita extra do Refis da Crise e do Campo de Libra.

“Estimamos em dezembro e em janeiro um resultado fiscal muito positivo. Na medida em que as receitas forem regularizadas, elas tendem a ter um comportamento melhor nos próximo meses também”, ressaltou o secretário do Tesouro.

Para o próximo ano, o secretário tem boa expectativa, apesar de 2014 ser um ano eleitoral.

Augustin explicou que levantamentos do Tesouro mostram que, mesmo nesses períodos, não há descontrole no gasto dos recursos.

Podem existir eventos atípicos, como fatores climáticos, mas os controles são rígidos para impedir o uso desordenado de recursos públicos.

“Teremos em 2014 um ano de consolidação fiscal e vemos que a melhoria da economia está se traduzindo em melhoria de receita. Isso vai se aprofundar em 2014", destacou Augustin.

Segundo ele, tal perspectiva significa consolidação fiscal, o que dará ao Brasil continuidade de importantes investimentos em infraestrutura.

Nesta tarde, o Banco Central divulgará o resultado de todo o setor público brasileiro, que inclui estados, municípios e estatais regionais.

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