Economia

Mesmo com pandemia, PIB de SP cresceu nos últimos 12 meses

Secretário estadual da Fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles informou que o PIB estadual teve leve crescimento de 0,7% nos últimos 12 meses

Henrique Meirelles, secretário da Fazenda de São Paulo: Meirelles reforçou que "o que causa a crise econômica e causou a queda de atividade muito forte foi a pandemia e não as medidas de combate à pandemia (Governo do Estado de São Paulo/Divulgação)

Henrique Meirelles, secretário da Fazenda de São Paulo: Meirelles reforçou que "o que causa a crise econômica e causou a queda de atividade muito forte foi a pandemia e não as medidas de combate à pandemia (Governo do Estado de São Paulo/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de agosto de 2020 às 15h40.

Última atualização em 10 de agosto de 2020 às 15h42.

O secretário estadual da Fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles, afirmou que o PIB estadual cresceu 6,8% em junho em relação a maio. Segundo Meirelles, houve um crescimento da atividade comercial de 1,9% entre junho deste ano e junho do ano passado e de 0,7% no acumulado de 12 meses.

Ele informou também que houve uma queda de 9,3% do PIB estadual em abril em relação ao mês anterior, seguida por um crescimento de 5,3% em maio, em relação a abril, e de 6,8% em junho, em relação a maio.

De acordo com Meirelles, houve uma queda do PIB paulista de 6,1% entre o segundo trimestre e o período anterior e uma retração de 5,4% do segundo trimestre em relação ao mesmo período do último ano.

Em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, Meirelles reforçou que "o que causa a crise econômica e causou a queda de atividade muito forte foi a pandemia e não as medidas de combate à pandemia". "No momento em que a pandemia começa a ser combatida eficazmente, como é o caso de São Paulo, podemos ver esta reação", concluiu.

O estado de São Paulo reúne os maiores índices da pandemia no país, com o maior número de casos e mortes. Desde maio, o governo do estado criou um sistema em que as regiões paulistas podem avançar ou retroceder nos níveis exigidos de isolamento social e paralisação de atividades.

Apenas duas regiões do estado estão na fase vermelha, a mais restritiva da quarentena e que só permite o funcionamento de atividades consideradas essenciais e 86% da população de SP já está em fase mais branda da quarentena.

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