Economia

Merkel renova apelo por taxa global de operações financeiras

A chanceler afirmou que a taxa deve ser introduzida parcialmente no ano que vem

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2013 às 12h33.

Berlim- A chanceler alemã Angela Merkel renovou neste sábado, durante a sua transmissão semanal de vídeo, seus pedidos para a implementação de uma taxa mundial de transações financeiras, citando que ela será introduzida em parte da União Europeia no próximo ano.

Merkel, que tentará o terceiro mandato na eleição de 22 de setembro, afirmou que a taxa de transações financeiras em 11 países da UE será apenas o início. Ela também disse que a Alemanha está liderando a região em muitas áreas da regulação do mercado.

"Certamente este é apenas o início e seria melhor se todos os países (da UE) estivessem participando", afirmou Merkel sobre a taxa. Ela disse que o governo alemão está trabalhando duro para preparar os detalhes da medida.

"Naturalmente, é importante que não apenas a Europa esteja tomando atitudes, mas que todas as partes do mundo estejam sujeitas a tais regulações do mercado financeiro", concluiu a líder alemã.

Merkel tem colocado os assuntos financeiros como prioridade em sua campanha pela reeleição.

A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, propôs uma taxa a partir de janeiro de 2014 sobre transações financeiras em 11 países: Bélgica, Alemanha, Estônia, Grécia, Espanha, França, Itália, Áustria, Portugal, Eslovênia e Eslováquia. Espera-se que a medida arrecade de 30 a 35 bilhões de euros por ano.

O imposto foi fixado em 0,1 por cento para ações e títulos públicos, instrumentos do mercado monetário, acordos de recompra e de seguridades, enquanto a taxa será de 0,01 por cento sobre derivativos. Ele seria pago por cada instituição financeira envolvida na transação.

Acompanhe tudo sobre:Angela MerkelEuropaImpostosLeãoPersonalidadesPolíticosUnião Europeia

Mais de Economia

Estamos performando melhor, diz Haddad sobre descongelamento de R$ 1,7 bi do Orçamento

Free Flow: a revolução do transporte rodoviário no Brasil

Governo reduz contenção de despesas públicas de R$ 15 bi para R$ 13 bi e surpreende mercado

Benefícios tributários farão governo abrir mão de R$ 543 bi em receitas em 2025