Economia

Merkel pede um orçamento europeu solidário mas rigoroso

Segundo a chanceler alemã, "a Alemanha vai fazer todo o possível para que haja um acordo"


	Angela Merkel: "É desejável que alcancemos um consenso, mas temos que esperar e trabalhar duro", afirmou.
 (REUTERS/Fabian Bimmer)

Angela Merkel: "É desejável que alcancemos um consenso, mas temos que esperar e trabalhar duro", afirmou. (REUTERS/Fabian Bimmer)

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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2013 às 13h17.

Bruxelas - A chanceler alemã, Angela Merkel, admitiu nesta quinta-feira que não é certo que vá haver um acordo na cúpula europeia sobre o orçamento da UE para 2014-2020, mas prometeu fazer todo o possível para conseguir contas "solidárias mas rigorosas" que permitam gerar crescimento e emprego.

Em sua chegada ao Conselho Europeu, Merkel disse que os líderes farão um "nova tentativa" de conseguir um acordo sobre o orçamento plurianual da União Europeia (UE) e poder apresentá-lo ao Parlamento Europeu, que deverá lhe dar sinal verde para que possa ir adiante.

"Se conseguiremos, não posso dizer ainda. As posições estão ainda bastante afastadas", afirmou a chanceler.

Em todo caso, "a Alemanha vai fazer todo o possível para que haja um acordo, porque nos tempos atuais, com incerteza econômica e um elevado desemprego, é de grande importância que tenhamos planejamento, que administremos por um lado o dinheiro com rigorosidade mas por outro também com solidariedade entre os contribuintes líquidos e os países receptores", acrescentou.

"Se no final chegaremos a um acordo global ou se nos encontraremos na situação na qual tenhamos que elaborar orçamentos anuais não posso prever ainda. É desejável que alcancemos um consenso, mas temos que esperar e trabalhar duro", acrescentou.

Merkel, por sua parte, o vai a fazer, assegurou.

Na cúpula do passado 23 de novembro o presidente do Conselho europeu, Herman Van Rompuy, pôs sobre a mesa um orçamento de 973 bilhões de euro para os próximos 7 anos, que representa algo menos de 1% do total do PNB dos 27.

Esse número representa 80 bilhões de euros a menos que os colocados pela Comissão Europeia (CE) e 20 bilhões menos em relação orçamento de 2007-2013.

Segundo fontes europeias, a nova proposta que Van Rompuy prepara incluirá um corte adicional de cerca de 15 bilhões de euros em relação aos números de novembro. 

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