Economia

Merkel elogia economia argentina e defende acordo com Mercosul

Chanceler da Alemanha elogiou a abertura da economia argentina desde a chegada do presidente Mauricio Macri ao governo

Angela Merkel: "ficamos satisfeitos que depois de um ano de interrupção tenham sido relançadas as negociações para um acordo comercial entre Mercosul e União Europeia" (Marcos Brindicci/Reuters)

Angela Merkel: "ficamos satisfeitos que depois de um ano de interrupção tenham sido relançadas as negociações para um acordo comercial entre Mercosul e União Europeia" (Marcos Brindicci/Reuters)

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AFP

Publicado em 8 de junho de 2017 às 14h23.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, elogiou a abertura da economia argentina desde a chegada do presidente Mauricio Macri ao governo, em dezembro de 201,5 e pediu para lutar contra o antissemitismo, ao iniciar, nesta quinta-feira, uma visita de 24 horas a Buenos Aires.

Em meio a uma impressionante operação de segurança após os recentes atentados na Europa e na Austrália, Merkel se reuniu com empresários e visitou uma das principais sinagogas de Buenos Aires.

"Esta visita, minha primeira à Argentina como chanceler, ocorre em um momento em que o presidente Macri reabre seu país aos mercados financeiros depois de um longo período de fechamento e proibição", disse a chefe de Estado em um hotel de Buenos Aires, onde se reuniu com diretores de grandes empresas alemães.

Merkel elogiou "a política de abertura" de Macri e argumentou que isso "se pôde ver em sua vontade de assumir a presidência do G20 e no fato de a conferência ministerial da OMC acontecer aqui (na Argentina)" em dezembro.

Em 2018, a Argentina assumirá a liderança do G20, no lugar da Alemanha, tema que faz parte da agenda do encontro bilateral.

Merkel defendeu, ainda, um acordo de livre-comércio entre o Mercosul e a União Europeia, um dos principais temas da agenda nesta visita de 24 horas.

"Ficamos satisfeitos que depois de um ano de interrupção tenham sido relançadas as negociações para um acordo comercial entre Mercosul e União Europeia", afirmou.

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