Economia

Merkel diz que políticos não devem interferir no BCE

Chanceler alemã afirmou que os políticos não têm que decidir quanta dívida o Banco Central Europeu deve comprar no mercado secundário


	"Não é da nossa alçada (os políticos) estabelecer os limites ... Isso é do domínio do BCE", afirmou Merkel
 (Tobias Schwarz/Reuters)

"Não é da nossa alçada (os políticos) estabelecer os limites ... Isso é do domínio do BCE", afirmou Merkel (Tobias Schwarz/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2012 às 08h02.

Berlim - A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, afirmou que os políticos não têm que decidir quanta dívida o Banco Central Europeu (BCE) deve comprar no mercado secundário como parte de seu plano para combater a crise da dívida da zona do euro.

"Não é da nossa alçada (os políticos) estabelecer os limites (das intervenções do BCE) ... Isso é do domínio do BCE", afirmou Merkel em entrevista nesta segunda-feira.

Ela afirmou que a contribuição da Alemanha ao novo fundo de resgate permanente da zona do euro, o Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (ESM, na sigla em inglês), totalizando 190 bilhões de euros, não está ligada ao programa de compra de títulos, contradizendo comentários feitos por um parlamentar sênior de sua coalizão de centro-direita sugerindo que a dívida comprada pelo BCE faria parte desse total.

Merkel disse ainda que é improvável que um novo e planejado órgão de supervisão bancária europeu pudesse ser criado até 1o de janeiro de 2013, acrescentando que ajuda direta do ESM a bancos só poderá acontecer depois que essa entidade estiver em operação.

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