Economia

Mercosul quer proteção contra turbulências da globalização

O presidente Fernando Henrique Cardoso participará da reunião de cúpula de chefes de Estado do Mercosul, Bolívia e Chile, em Buenos Aires. A reunião está marcada para às 10h, na Residência Oficial de Olivos, e tem como convidado o presidente do México, Vicente Fox. A assinatura do acordo comercial Brasil-México está prevista para acontecer no […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h44.

O presidente Fernando Henrique Cardoso participará da reunião de cúpula de chefes de Estado do Mercosul, Bolívia e Chile, em Buenos Aires. A reunião está marcada para às 10h, na Residência Oficial de Olivos, e tem como convidado o presidente do México, Vicente Fox.

A assinatura do acordo comercial Brasil-México está prevista para acontecer no evento, onde está prevista um almoço com o presidente da Argentina, Eduardo Duhalde. FHC volta nesta sexta-feira ao Brasil.

Ao lado de FHC e Duhalde, Jorge Batle (Uruguai) e Luis González Macchi (Paraguai) devem se posicionar, por meio de uma declaração conjunta a ser assinada nesta reunião de cúpula do Mercosul, a favor de uma ordem econômica mundial que proteja os países do bloco das incertezas e dificuldades da globalização, e de um maior apoio dos organismos financeiros internacionais, a fim de dar continuidade ao processo de desenvolvimento regional.

A reunião também terá as presenças dos presidentes do Chile, Ricardo Lagos, da Bolívia, Jorge Quiroga -países associados ao Mercosul-, que devem se solidarizar com o pleito de seus colegas do cone sul.

Na quinta-feira, o ministro da Fazenda Pedro Malan se reuniu com seus colegas da Argentina, Roberto Lavagna; Chile, Nicolás Eyzaguirre; Paraguai, James Spalding; Uruguai, Alberto Bensión; e Bolívia, Jacques Trigo Loubiere. Os ministros da Economia e presidentes de bancos centrais do Mercosul, Chile e Bolívia, pediram a ajuda de organismos multilaterais de crédito aos países da região, que atravessam sérias turbulências financeiras, mas não mencionaram a Argentina.

Segundo a agência de notícias Reuters, a declaração não incluiu um apoio mais explícito à Argentina por oposição do Uruguai, o país mais afetado pelos problemas financeiros de seu vizinho, que preferiu evitar o confronto com o FMI, com o qual acaba de assinar um acordo de 1,5 bilhão de dólares.

Na reunião, os representantes do Mercosul anunciaram, a revisão das metas macroeconômicas comuns, após um generalizado não cumprimento dos objetivos pela severa crise. Eles decidiram ainda examinar as metas de inflação que haviam sido acertadas em dezembro de 2000, que fixava um teto de 5% para alta dos preços em 2002.

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