Economia

Mercosul e Coreia do Sul avançam em acordo comercial

Autoridades dbloco e o vice-ministro de Comércio e Investimento da Coreia do Sul, Kim Youngsam, iniciaram os debates sobre as negociações

Mercosul: acordo com a Coreia do Sul deverá contemplar o comércio de bens, serviços, investimentos, cooperação econômica e outras áreas de interesse (Mercosul/Divulgação)

Mercosul: acordo com a Coreia do Sul deverá contemplar o comércio de bens, serviços, investimentos, cooperação econômica e outras áreas de interesse (Mercosul/Divulgação)

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EFE

Publicado em 11 de dezembro de 2017 às 07h00.

Buenos Aires - Representantes do Mercado Comum do Sul (Mercosul) e do governo da Coreia do Sul concordaram neste domingo, em reunião em Buenos Aires, sobre a importância de iniciar "rapidamente" as negociações para conseguir um acordo comercial, informaram fontes oficiais argentinas.

O encontro, que teve a partição de autoridades dos países do Mercosul - Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai - e do vice-ministro de Comércio e Investimento da Coreia do Sul, Kim Youngsam, aconteceu paralelamente às atividades que até a próxima quarta-feira a capital argentina acolhe por ocasião da 11ª Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC).

"Ambas partes compartilharam a vontade comum e o entendimento de que o acordo comercial deverá estar de acordo com as regras da OMC, ser comercialmente significativo, amplo e equilibrado", explicou a Chancelaria argentina numa nota enviada aos jornalistas.

O texto enfatizou que esse convênio, cujas negociações para concretização deverão ser iniciadas "rapidamente", terá que contemplar o comércio de bens, o comércio de serviços, os investimentos, a cooperação econômica e outras áreas de interesse das duas partes.

A delegação dos países do Mercosul, integrada por Ronaldo Costa (Brasil), Horacio Reyser (Argentina), Luis F. Avalos Giménez (Paraguai) e Valeria Csukasi (Uruguai), e a sul-coreana concordaram que o acordo comercial terá uma "função importante" na promoção do comércio e dos investimentos e no fortalecimento das relações econômicas existentes entre os seus países.

"Além disso, ambas as partes reafirmaram que o livre-comércio não só fortalecerá as relações econômicas, como também contribuirá a um maior desenvolvimento das relações políticas, sociais e culturais, bem como à cooperação entre os seus países", conclui a nota.

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