Economia

Mercosul deve estar unido em negociações com UE, diz Vázquez

Presidente do Uruguai afirmou que é de "vital importância" que o bloco esteja unido em negociações com União Europeia


	Presidente Dilma Rousseff e Tabaré Vázquez, presidente do Uruguai
 (Roberto Stuckert Filho/ PR/Fotos públicas)

Presidente Dilma Rousseff e Tabaré Vázquez, presidente do Uruguai (Roberto Stuckert Filho/ PR/Fotos públicas)

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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2015 às 16h12.

Brasília - O presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, afirmou nesta sexta-feira na cúpula do Mercosul, em Brasília, que é de "vital importância" que o bloco esteja unido nas negociações com a União Europeia (UE).

Em seu discurso durante a sessão plenária da Cúpula semestral do Mercosul, Vázquez reconheceu que as negociações com a UE, que se arrastam há quase duas décadas, são "complexas, mas não há dúvidas de seu benefício".

"Confiamos em poder cumprir o compromisso assumido pelo Mercosul e pela União Europeia, assinado em junho em Bruxelas, de alcançar a conclusão das negociações e trocar ofertas de acesso aos mercados no último trimestre de 2015", destacou o presidente.

O líder do Uruguai recalcou que para o avanço do Mercosul é necessário uma "relação muito estreita entre os governos".

"Esse é nosso desafio. O enfrentaremos com dignidade e unidade", avaliou.

Vázquez celebrou a decisão adotada em Brasília de renovar o Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul (Focem), que financia obras em diversas áreas nos países do bloco, por um período de mais dez anos.

"Para o Uruguai o Focem é uma das bandeiras mais importantes do Mercosul, um dos principais pilares da agenda positiva do processo de integração. Sua continuidade tem uma importância vital", ressaltou.

À cúpula, que tem a presidente Dilma Rousseff como anfitriã, conta com a presença dos presidentes dos países eu formam o bloco, Cristina Kirchner, da Argentina; Horacio Cartes, do Paraguai; e Nicolás Maduro, da Venezuela.

Também estão presentes os presidentes da Bolívia, Evo Morales, e da Guiana, David Granger, únicos líderes dos sete Estados associados ao Mercosul que viajaram para Brasília para esta reunião.

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