Economia

Mercado vê Selic a 6,5% em 2022, com mais inflação e crescimento este ano

O levantamento semanal apontou que a expectativa para a taxa básica de juros Selic ao final de 2021 seguiu em 5,50%, mas para o ano que vem aumentou em 0,25 ponto percentual, a 6,50%

Boletim Focus: a estimativa para a inflação neste ano aproxima-se cada vez mais do teto da meta, uma vez que passou a ser calculada agora em 5,15%, de 5,06% na semana anterior (Adriano Machado/Reuters)

Boletim Focus: a estimativa para a inflação neste ano aproxima-se cada vez mais do teto da meta, uma vez que passou a ser calculada agora em 5,15%, de 5,06% na semana anterior (Adriano Machado/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 17 de maio de 2021 às 09h13.

Última atualização em 17 de maio de 2021 às 09h19.

O mercado passou a ver maior aperto monetário em 2022 em meio a projeções mais elevadas para a inflação e o crescimento da atividade econômica neste ano, mostrou o Boletim Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira.

O levantamento semanal apontou que a expectativa para a taxa básica de juros Selic ao final de 2021 seguiu em 5,50%, mas para o ano que vem aumentou em 0,25 ponto percentual, a 6,50%.

A estimativa para a inflação neste ano aproxima-se cada vez mais do teto da meta, uma vez que passou a ser calculada agora em 5,15%, de 5,06% na semana anterior. A meta para este ano é de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Para o ano que vem a perspectiva para a alta do IPCA aumentou em 0,03 ponto percentual, para 3,64% -- o centro da meta oficial para a inflação em 2022 é de 3,50%, também com margem de tolerância de 1,5 ponto.

Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento este ano no Focus passou a 3,45%, de 3,21% antes, e a projeção para 2022 subiu a 2,38%, de 2,33%. Na semana passada, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apontou que a economia brasileira contraiu em março pela primeira vez em quase um ano diante da intensificação da pandemia de Covid-19, mas ainda assim terminou o primeiro trimestre com crescimento graças ao desempenho positivo no início de 2021.

Esteja sempre informado sobre as notícias que movem o mercado. Assine a EXAME

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralBoletim Focuseconomia-brasileiraInflaçãoSelic

Mais de Economia

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE